No último domingo, 21 de setembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, esteve presente no velório de Charlie Kirk, um ativista conservador de grande importância. Em um discurso repleto de emoção, Trump encerrou a cerimônia que reuniu mais de 100 mil pessoas no State Farm Stadium, em Glendale, Arizona, e deixou claro que o brutal assassinato de Kirk foi um ataque direto aos valores que ele defendia.
Trump não hesitou em descrever o autor do crime como um “monstro radicalizado e de sangue frio”, ressaltando a luz que Kirk representava para a luta pela liberdade e justiça. “Ele foi morto violentamente porque falou em nome de Deus, do país, da razão e do bom senso”, afirmou o presidente, enquanto compartilhava histórias da inspiradora trajetória do ativista.
Diferenciando-se do espírito generoso de Kirk, Trump confessou que, ao contrário do falecido, luta contra seus adversários sem sentir empatia. “Charlie era um missionário com um espírito nobre, que desejava o melhor para todos. Eu discordo dele nesse ponto, pois odeio meus oponentes”, declarou. Essa contradição entre os dois evidenciava a profundidade dos ideais conservadores que Kirk defendia com tanta paixão.
O presidente também abordou a questão da segurança em Chicago, cidade natal de Kirk, propondo medidas rigorosas para reprimir o crime. Ele lembrou as ações tomadas em agosto deste ano em Washington, D.C., ressaltando sua determinação em restaurar a ordem: “Vamos ter Charlie muito em mente quando formos para Chicago e resolver isso”, prometeu Trump.
“Estou muito orgulhoso de Washington, D.C., e agora estamos indo para Memphis, e vamos resolver isso rapidamente. E depois vamos para alguns outros, mas vamos para Chicago…”
No meio da cerimônia, Trump desviou do tema principal para anunciar que revelaria algo importante sobre o autismo em uma coletiva na próxima segunda-feira, 22 de setembro. Embora não tenha especificado, ele prometeu que seria uma das mais significativas de sua carreira e disse acreditar ter encontrado “uma resposta para o autismo”.
Quem era Charlie Kirk
Charlie Kirk se destacou como uma das principais vozes do conservadorismo americano, fundando a Turning Point USA, uma organização que mobiliza jovens em toda a nação. Desde seu surgimento, Kirk se dedicou a unir estudantes em torno dos princípios conservadores, contribuindo decisivamente nas eleições de 2024.
A paixão de Kirk pelo conservadorismo começou na adolescência, influenciada por figuras como Rush Limbaugh. Após a rejeição por West Point, ele deu vida à Turning Point USA em 2012, que rapidamente se tornou uma potência, com receitas saltando de US$ 4,3 milhões em 2016 para impressionantes US$ 92,4 milhões em 2023.
Mantendo um vínculo próximo com Trump, Charlie Kirk participou de eventos marcantes, como cerimônias no Salão Oval, e foi essencial em iniciativas que mobilizavam jovens eleitores a favor do presidente. Além disso, ele foi fundamental na escolha de J.D. Vance como candidato a vice-presidente em 2024.
A perda de Charlie Kirk vai além de um simples luto; representa um raio que cruzou o céu do conservadorismo americano, deixando um legado poderoso. Qual é a sua opinião sobre o impacto que pessoas como Kirk tiveram na política atual? Deixe seu comentário e compartilhe seus pensamentos.