Em um cenário repleto de tensão política, Donald Trump, o ex-presidente americano, voltou a criticar Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. Embora tenha afirmado não ter planos imediatos de demitir Powell, ele não descartou a possibilidade de mudanças à frente. “Ele faz um trabalho terrível”, declarou Trump, enquanto sublinhava que a substituição no comando do banco central poderia ocorrer nos próximos oito meses.
O republicano não poupou palavras ao apontar que Powell falhou em utilizar adequadamente os US$ 2,5 bilhões gastos em reformas nas agências do Fed em Washington. “Não imaginei que gastaríamos essa quantia em uma pequena ampliação do Fed”, criticou. Para Trump, isso seria motivo para uma demissão: “Acho que sim”. Essa insatisfação tem raízes profundas, já que o ex-presidente vem desferindo críticas ao Fed nos últimos meses, principalmente pela resistência em reduzir as taxas de juros.
Durante um encontro recente no Salão Oval com o príncipe herdeiro do Bahrein, Salman bin Hamad bin Isa al-Khalifa, Trump não hesitou em afirmar: “Powell sempre foi atrasado nas decisões e deveria ter cortado os juros há muito tempo”. Ele chegou a insinuar que a política monetária do Fed favorecia os democratas, resultando em perdas significativas para a economia americana.
Com a inflação atingindo 2,7% em junho, bem acima da meta de 2% estabelecida pelo banco central, a pressão sobre Powell só aumenta. O Federal Reserve, por sua vez, mantém as taxas inalteradas desde o começo do ano, assumindo uma postura cautelosa diante da situação econômica atual. A pergunta que fica é: até quando essa tensão entre o ex-presidente e o Fed continuará a moldar a economia americana?
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