Em uma reviravolta nas políticas americanas, o ex-presidente Donald Trump tomou uma postura polêmica ao solicitar à Suprema Corte que mantenha a proposta de registrar apenas o gênero atribuído ao nascimento nos passaportes de pessoas trans e não binárias. Essa medida visa eliminar a opção “X”, que representa uma identidade de gênero diferente, permitindo um reconhecimento mais inclusivo.
Contrapondo-se à decisão de Joe Biden, que introduziu a opção ‘X’ em 2022 para facilitar o reconhecimento de identidades não binárias, Trump assinou uma ordem executiva logo ao assumir o cargo, em janeiro, que limitou os registros a apenas dois sexos: masculino e feminino. Essa ação gerou uma onda de resistência dentro da comunidade LGBT+, resultando em processos que questionam a legalidade da medida.
Recentemente, um tribunal federal suspendeu a aplicação dessa ordem executiva, permitindo que indivíduos continuem a solicitar o marcador de sua escolha. Em resposta, o Departamento de Justiça recorreu ao Supremo Tribunal, buscando reverter essa decisão e afirmar a posição de que o sexo registrado deve ser aquele atribuído no nascimento, sem considerar as identidades de gênero autênticas.
A Casa Branca justifica essa política, afirmando que a identificação baseada no sexo biológico é essencial para documentos oficiais, pois considera essa característica como imutável. Segundo a administração, a identidade de gênero é subjetiva e pode variar ao longo do tempo, fazendo dela uma base instável para registros oficiais.
Essa embate legal representa mais um capítulo na luta contra as políticas que discriminam as identidades de gênero diversas, uma temática que Trump abordou durante sua campanha e que continua a dividir a opinião pública nos Estados Unidos.
O que você pensa sobre essa polêmica? O reconhecimento das identidades de gênero deve prevalecer sobre o gênero atribuído ao nascimento? Compartilhe suas opiniões nos comentários!