Recentemente, Donald Trump fez um apelo contundente para que os sem-teto deixem Washington, com a promessa de oferecer abrigo, mas em locais afastados da capital. Em suas palavras energéticas compartilhadas na plataforma Truth Social, ele declarou: “Os sem-teto devem partir imediatamente. Se não forem, vamos colocá-los na prisão, onde deveriam estar.” Este anúncio veio acompanhado de uma coletiva de imprensa programada para o dia seguinte, na qual Trump se propõe a lançar um projeto que promete embelezar e tornar a cidade “mais segura do que nunca.”
Com mais de 5.600 pessoas em situação de rua registradas em 2024, Washington é uma das principais cidades dos EUA enfrentando esse desafio, ocupando o 15º lugar no ranking de grandes centros urbanos com maior número de sem-teto, conforme um relatório do Departamento de Habitação. Desde seu retorno à Casa Branca, Trump também se mostrou decidido a restabelecer o controle federal sobre a cidade, instigado por sua singularidade constitucional e governamental.
Washington, criada após a Guerra da Independência, possui um status especial, não pertencendo a nenhum estado, o que faz do Congresso a instância máxima em suas questões. Apesar disso, desde 1973, os residentes têm a chance de eleger um conselho municipal, o que, para Trump, precisa ser revogado para combater a criminalidade de forma mais eficaz. Ele destaca problemas visíveis, como o aumento de grafites e barracas nos gramados, clamando pela manutenção da imagem da cidade que habitualmente recebe líderes internacionais.
Por outro lado, a prefeita Muriel Bowser adotou uma abordagem conciliatória em relação às ações de Trump. Em um gesto que ecoou críticas da oposição, ela decidiu apagar um mural do movimento “Black Lives Matter,” simbolizando uma tentativa de apaziguar os ânimos. Em entrevistas, Bowser se posicionou contra as alegações de aumento da criminalidade, destacando que as estatísticas mostram uma tendência de queda em crimes violentos, o menor nível em mais de 30 anos, desmentindo comparações exageradas com zonas de guerra como Bagdá.
Agora, com este novo movimento e a chamada de Trump, a atenção se volta para a efetividade de suas propostas e para a resposta da população. O que você pensa sobre essa abordagem para tratar a questão dos sem-teto em Washington? Deixe sua opinião nos comentários!