17 julho, 2025
quinta-feira, 17 julho, 2025

Trump reage a Suprema Corte e quer deportar membro de gangue novamente

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Na última quinta-feira, o governo de Donald Trump anunciou planos para deportar novamente Kilmar Armando Abrego Garcia, um salvadorenho de 29 anos. Essa movimentação ocorre menos de três semanas após sua repatriação para os Estados Unidos, após uma deportação contestada para El Salvador, onde ele deveria enfrentar acusações criminais. O caso de Abrego Garcia tem sido envolto em controvérsias jurídicas desde que a Suprema Corte decidiu que as alegações contra ele eram infundadas.

O impasse começou quando o juiz federal James Boasberg suspendeu um voo de deportação de um grupo de 238 supostos membros de gangues venezuelanas, incluindo 23 da infame MS-13. Apesar dessa decisão judicial, o governo Trump desconsiderou a ordem e seguiu em frente com as deportações, incluindo a de Abrego.

Abrego Garcia foi acusado de integrar a MS-13, mas a juíza Paula Xinis refutou essa afirmação, ordenando que ele fosse trazido de volta aos EUA. A Suprema Corte confirmou essa decisão, mas mesmo assim, ele permanece sob custódia. Em um anúncio, a procuradora-geral Pam Bondi destacou o retorno de Abrego ao país, reafirmando que ele seria julgado por sérias acusações de contrabando. Bondi o rotulou como “contrabandista de pessoas, crianças e mulheres”, o que gerou ainda mais polêmica em um caso já tumultuado.

Recentemente, a juíza federal Barbara D. Holmes do Tennessee decidiu que Abrego não representava risco de fuga e deveria ser libertado da custódia criminal. No entanto, ela previu que o governo o reteria sob custódia de imigração enquanto seu julgamento criminal estivesse em andamento.

Quase que imediatamente, o Departamento de Justiça solicitou ao juiz responsável que anulasse essa ordem de libertação. A tensão entre as agências governamentais se intensificou, com promessas de que ele poderia ser deportado a qualquer momento. O juiz Waverly D. Crenshaw Jr. não aceitou os argumentos do governo e reiterou que, se a situação era realmente tão urgente, cabia ao governo garantir que Abrego respondesse às acusações que pesam sobre ele.

Esse desenrolar de eventos lança um olhar intrigante sobre as fricções entre a Justiça americana e as políticas de imigração, evidenciando um cenário complicado e cheio de incertezas para aqueles que, como Abrego, se encontram no centro de um sistema complexo. Você acredita que a Justiça dos EUA está sendo feita adequadamente? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão importante!

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