Em um anúncio que promete agitar a cena política e econômica internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou que a cúpula de líderes do G20 de 2026 ocorrerá em dezembro, no deslumbrante complexo de golfe Trump National Doral, em Miami, Flórida. Trump, que não participará da reunião do próximo mês na África do Sul, onde os EUA serão representados pelo vice-presidente J.D. Vance, enfatizou a localização estratégica do evento, destacando: “Todos querem que seja lá porque é ao lado do aeroporto, é a melhor localização, é lindo, tudo é lindo”.
Ao abordar as alegações de que ele e sua família estariam lucrando com a realização do evento, Trump foi categórico: “Não vamos ganhar nenhum dinheiro com isso. Estamos fazendo um acordo em que não haverá dinheiro, não há dinheiro nisso. Só quero que dê certo”. Durante seu primeiro mandato, Trump enfrentou críticas por tentar organizar uma cúpula do G7 no mesmo local, um plano que foi abandonado devido a acusações de corrupção.
Agora, com um novo cenário à frente, Trump expressou abertura para a presença de líderes globais controversos, como o presidente russo Vladimir Putin e o chinês Xi Jinping, na reunião do G20 nos EUA, desafiando as tensões internacionais que cercam ambos os países. “Eu adoraria [que comparecessem], se quiserem”, afirmou o presidente.
A presidência rotativa do G20 este ano cabe à África do Sul. Trump já havia sinalizado, em julho, que sua participação na cúpula africana era improvável, fazendo acusações infundadas sobre as políticas do país em relação a fazendeiros brancos, alegações que foram rejeitadas por Pretória.
Criticado por usar sua influência para favorecer interesses familiares em diversos setores, da construção civil às criptomoedas, Trump já não está diretamente envolvido nos negócios da família, que agora são geridos principalmente por seus filhos. A expectativa é que a cúpula de 2026 não apenas apoie a agenda dos Estados Unidos, mas também lidere discussões cruciais em um cenário global desafiador.
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