Um anúncio alarmante veio da TV estatal iraniana: os cidadãos americanos no Irã agora são considerados “alvos legítimos”. Essa declaração, feita após os ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares iranianas, expõe a tensão progressiva entre duas nações que se encararam em um cenário geopolítico turbulento. “A partir de agora, qualquer cidadão ou soldado americano é um alvo. O presidente dos EUA optou por receber os caixões de 50 mil soldados em Washington”, afirmou o âncora do Canal 3, intensificando as hostilidades.
A declaração ocorreu poucas horas depois que o presidente Donald Trump anunciou que as forças norte-americanas haviam bombardeado três instalações nucleares no Irã. Este episódio se insere em um contexto de conflitos acirrados entre Irã e Israel, que, como aliado dos EUA, tem um papel crucial na disputa.
“Concluímos nosso ataque bem-sucedido às três instalações nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan. Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo iraniano. Uma carga completa de bombas foi lançada na instalação principal, Fordow,” publicou Trump na rede social Truth Social.
A instalação de Fordow, uma das subterrâneas afetadas, é capaz de operar 3 mil centrífugas para enriquecimento de urânio, segundo estimativas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).
- A escalada de ataques teve início em 13 de junho, quando as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma ofensiva contra o programa nuclear do Irã e líderes militares em Teerã.
- Em resposta, o governo iraniano retaliou rapidamente, aumentando o risco de um confronto maior.
- Relatos indicam que mais de 430 vidas foram perdidas e 3.500 pessoas ficaram feridas desde o início dos conflitos.
- O governo de Benjamin Netanyahu argumenta que os bombardeios têm como objetivo impedir a evolução do programa nuclear iraniano, considerado uma ameaça à segurança de Israel.
- A rápida intensificação dos ataques reacende o temido conflito de grandes proporções no Oriente Médio, especialmente com a possibilidade de intervenção dos EUA.
O conflito se tornou ainda mais complexo quando Israel, argumentando proximidade do Irã em desenvolver armas nucleares, lançou ataques em 13 de junho. Enquanto isso, o Irã defende que seu programa nuclear é de natureza pacífica. O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, buscou uma solução diplomática, reunindo-se com líderes do Reino Unido, França e Alemanha, em Genebra, na Suíça.
Esse encontro, que reativa diálogos estabelecidos desde 2013 sobre limitar o programa nuclear iraniano em troca da suspensão de sanções, ocorre em um momento crucial. A retirada dos EUA do acordo durante o governo Trump complicou ainda mais as relações.
Diante desse cenário tenso e volátil, a comunidade internacional observa com preocupação o desenrolar dos eventos. E você, o que acha que pode ser feito para evitar uma escalada ainda maior? Deixe sua opinião nos comentários!