4 setembro, 2025
quinta-feira, 4 setembro, 2025

UE vê encontro entre Xi Jinping, Putin e Kim Jong Un como ameaça direta à ordem internacional

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Reunião entre líderes

Recentemente, uma reunião em Pequim atraiu a atenção do mundo, reunindo três figuras proeminentes da geopolítica: o presidente russo, Vladimir Putin, o líder chinês, Xi Jinping, e o norte-coreano Kim Jong-un. Kaja Kallas, chefe da diplomacia da União Europeia (UE), não hesitou em classificar o encontro como um “desafio direto à ordem internacional”. Para ela, essa aliança não é apenas uma demonstração de solidariedade, mas um claro antagonismo ao Ocidente e ao sistema internacional que sustenta a paz global.

Kallas, ex-primeira-ministra da Estônia, discursou em Bruxelas, enfatizando os perigos que a Europa enfrenta diante dessa nova configuração de poder. “A guerra da Rússia na Ucrânia recebe o respaldo da China. É uma realidade que não podemos ignorar”, alertou. Nesse cenário, a UE deve se tornar mais proativa e coesa, especialmente quando China e Rússia vislumbram mudanças profundas na arquitetura mundial de segurança.

Durante o desfile militar em Pequim, que celebrou o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Sino-Japonesa, a presença dos três líderes foi interpretada como um símbolo de força militar e diplomática. Kallas criticou abertamente essa exibição, questionando a visão de paz que eles promovem: “Projetar uma ideia de paz através do cano de um fuzil é uma visão que não se alinha com nossos valores europeus”. Durante o evento, Xi Jinping apresentava seu país como “imbatível”, reforçando o desafio lançado ao Ocidente.

Bastante preocupada com outros conflitos globais, Kallas também trouxe à tona a situação em Gaza, apontando para a falta de uma resposta unificada da Europa. Os 27 países do bloco não conseguiram chegar a um consenso sobre a imposição de sanções a Israel, mesmo diante de uma “situação humanitária catastrófica” resultante de quase dois anos de guerra. Para Kallas, é hora da Europa mostrar coragem política e realmente utilizar seu poder geopolítico.

Diante desse panorama complexo, como você acredita que a Europa deve agir? Deixe sua opinião nos comentários!

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