Neste domingo (22), o Parque de Exposições de Salvador se transforma em um verdadeiro torrão de alegria e tradição com a apresentação do Pagod’art, que fechará o quinto dia do São João da Bahia 2025. Com carisma contagiante e um swing irresistível, o grupo promete embalar o público numa dança sem fim, celebrando as raízes do samba junino.
Em uma coletiva antes do show, Flavinho, o vibrante vocalista, compartilhou suas memórias afetivas com o samba junino, um ritmo que é parte essencial da cultura soteropolitana. “Samba Junino, pra mim, é muito presente. Recentemente, estive na casa da minha tia e tive que dançar, botando a mão no chão e empinando”, disse, com um brilho nostálgico nos olhos. Esse carinho pelas tradições familiares é a alma do grupo.
Ele também mencionou a influência do Sambabarca, um importante grupo do seu bairro, que moldou sua formação musical. “Meu tio organizava um samba em Cajazeiras. Essa vibe de dançar é algo que me encanta. Márcio [Victor] e a galera do Engenho Velho também compartilham desse amor pelo samba junino, que é sempre celebrado junto às quadrilhas”, comentou, reforçando a união cultural.
Apesar de sua forte conexão com o gênero, o Pagod’art escolheu se concentrar em seu repertório original durante o show. “Hoje, ao invés de cantar samba junino, optei por focar no repertório do Pagod’art. O samba junino é parte da nossa essência, mas queremos trazer nossa identidade”, concluiu Flavinho, deixando claro que a tradição e a inovação caminham juntas, como nos melhores sambas.
E você, como vive o samba junino? Conte-nos nos comentários sua experiência ou memória favorita com essa tradição cheia de ritmo!