26 agosto, 2025
terça-feira, 26 agosto, 2025

Uma em cada quatro pessoas não tem a acesso seguro à água potável, alerta ONU

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Nas palavras da ONU, a realidade é alarmante: mais de dois bilhões de pessoas ainda não têm acesso seguro à água potável. Este dado impactante foi revelado em um relatório que destaca a lentidão dos progressos em direção a uma cobertura universal, um ideal que parece cada vez mais distante. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) reforçam que uma em cada quatro pessoas no mundo enfrenta essa grave deficiência, enquanto 100 milhões ainda dependem de fontes de água superficial, como rios e lagoas, comprometendo sua saúde e segurança.

Rüdiger Krech, diretor de Meio Ambiente e Mudança Climática da OMS, sublinha que água, saneamento e higiene não são privilégios, mas direitos humanos fundamentais. Ele enfatiza a urgência em acelerar ações, especialmente em comunidades marginalizadas, onde os riscos são mais pronunciados. O relatório analisa cinco níveis de serviço da água potável, com o mais alto, “gestão segura”, assegurando que a água é acessível no local, livre de contaminação.

Graças a esforços desde 2015, uma certa melhoria foi observada: 961 milhões de pessoas obtiveram acesso a serviços de água potável administrados de forma segura, aumentando a cobertura global de 68% para 74%. Contudo, os dados persistem preocupantes; 2,1 bilhões ainda carecem de acesso, e 106 milhões continuam a usar água superficial. A situação é especialmente crítica na África, onde muitos países ainda enfrentam desafios significativos no fornecimento básico de água.

No que diz respeito ao saneamento, a situação mostra avanços também, com 1,2 bilhão de pessoas obtendo acesso a serviços seguros desde 2015. No entanto, o número de indivíduos obrigados a defecar ao ar livre ainda representa uma fração significativa da população global. Além disso, a falta de água e saneamento não só afeta a saúde, mas também a educação e o futuro das crianças, especialmente as meninas, que frequentemente assumem a responsabilidade de coletar água e enfrentam maiores dificuldades durante a menstruação.

De fato, as desigualdades acentuadas neste cenário nos instigam a agir. É vital que todos nós nos unamos nesse esforço global; a promessa de acesso à água potável e ao saneamento para cada criança deve ser uma prioridade. Como você imagina que podemos contribuir para essa causa vital? Compartilhe suas ideias e vamos juntos buscar soluções!

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