Na última sexta-feira, 15 de agosto, o Vasco da Gama emitiu um comunicado oficial, abrindo uma sindicância interna para apurar denúncias de assédio sexual feitas por uma ex-funcionária. O clube, conhecido como o Gigante da Colina, deixou claro em sua nota que condena veementemente qualquer forma de assédio e se compromete a colaborar inteiramente com as autoridades competentes.
“O Club de Regatas Vasco da Gama, em respeito ao princípio da transparência, tomou conhecimento das denúncias e, sob a orientação do presidente Pedrinho, imediatamente iniciou uma sindicância interna para investigar os fatos”, diz a nota divulgada. O clube reafirmou sua posição contrária a qualquer tipo de assédio, ressaltando que tal conduta não reflete os valores fundamentais da instituição.
Além de garantir a legalidade nas investigações, o Vasco manifestou repúdio ao vazamento de documentos confidenciais, o que não só agrava a situação da denunciante, mas também pode prejudicar o andamento das investigações. O presidente Pedrinho determinou a apuração dos fatos logo no início do mês, mas o acusado continua a fazer parte do quadro de funcionários da instituição.
As denúncias vieram à tona após um boletim de ocorrência registrado no dia 31 de julho, na 17ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, por uma ex-funcionária da secretaria do clube, que alegou assédio sexual e moral perpetrado por um gestor da área financeira. Vale destacar que esta não é a primeira denúncia que chega ao clube; a vítima já havia relatado, em maio, outra situação de assédio, que resultou na demissão de um de seus superiores.
Ainda segundo fontes próximas ao clube, a ex-funcionária foi desligada em 31 de julho, apesar da denúncia anterior ter sido encerrada de comum acordo com a acusada, que foi demitida em junho. Em um momento delicado, a situação repercute não apenas entre os torcedores, mas também na comunidade esportiva, que espera que a justiça prevaleça.
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