
Um novo capítulo de crime e ostentação foi revelado no Distrito Federal com a operação da 3ª Delegacia de Polícia, realizada no dia 19 de agosto. No coração dessa trama, uma quadrilha especializada em furtos de cabos de energia, que movimentou mais de R$ 1 milhão em apenas um ano, deixando um rastro de prejuízos e caos para empresas de energia e moradores.
Diferença de muitos criminosos que operam nas sombras, esses indivíduos se entregaram a um estilo de vida extravagante. Suas redes sociais eram um desfile de carros luxuosos, viagens a destinos paradisíacos e festas exuberantes, tudo isso enquanto o furto de cabos prejudicava milhares. A operação resultou em três prisões na Cidade Estrutural, mas o cerejo do bolo, Pablo da Rocha Santos, se mantém foragido.
O poder aquisitivo desse grupo era alimentado pela venda dos cabos furtados, revelando um líder que não tinha vergonha de exibir a riqueza adquirida de forma ilícita. Festejando em praias nordestinas e cercado por dinheiro, Pablo se mostrava um verdadeiro ícone de ostentação.
Veja a ostentação dos “Reis do Cobre”:
O esquema criminosa
Os investigadores descobriram que a quadrilha agia estrategicamente nas caladas da noite, utilizando equipamentos adaptados para extrair canos subterrâneos em áreas nobres e pouco movimentadas. O cobre, de valor elevado no mercado ilegal, era rapidamente repassado para ferros-velhos e atravessadores, que faziam a reintrodução desse material na economia formal.
“Eles tinham logística organizada, transporte preparado e pontos de receptação certos. Não era um crime aleatório, mas sim uma atividade criminosa altamente lucrativa e estruturada,” afirma Victor Dan, delegado-chefe da 3ª DP, destacando a engrenagem meticulosamente montada para perpetuar os crimes.
A ostentação continua
Enquanto a população lidava com cortes de energia e prejuízos de equipamentos, os criminosos viam sua vida como um conto de fadas moderno. Fotografias deles em carros caríssimos, frequentemente avaliados em mais de R$ 200 mil, inundavam as redes sociais. As festas, cheias de garrafas de bebidas caras, se tornaram uma marca registrada do grupo.
E não parou por aí: viagens para as praias do Nordeste eram postadas com frequência, mostrando um dos integrantes rindo com maços de dinheiro enquanto pilotava um jetski em águas cristalinas. Uma verdadeira vida de luxo em contraste com o sofrimento alheio.
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