Em uma madrugada que deveria ser tranquila, Aline Vivian, uma jovem de 24 anos, viu seu universo desabar ao ser atacada por um vizinho. Enquanto dormia em seu apartamento em um condomínio de Ceilândia, ela foi surpreendida por um homem que pulou a janela e se posicionou sobre ela, apenas de cueca. A reação foi imediata: Aline lutou com todas as suas forças para se defender de uma violência sexual.
O embate corporal deixou marcas visíveis em seu corpo, hematomas que narram a brutalidade da situação. Em suas palavras: “Eu estava dormindo, e o cara simplesmente entrou na minha casa.” As cicatrizes emocionais, além das físicas, são verdadeiros testemunhos da luta pela sobrevivência. Aline registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam II) logo após a tentativa de abuso, buscando justiça.
Veja imagens das lesões:
Enquanto tentava escapar, o agressor deixou para trás uma carteira e um bilhete com uma oração de Santa Cruz, um estranho contraste em meio à violência. Aline, destemida, enfrentou não apenas o homem que a atacou, mas, posteriormente, também a companheira dele, que a agrediu com a alegação de que “se ele fez isso, é porque você havia provocado.” Naquele momento, Aline enfrentou um novo ataque, retornando à delegacia para registrar outro boletim de ocorrência.
Esse relato é um lembrete poderoso da luta constante contra a violência de gênero. Aline, que antes dedicava seus dias a promover eventos, agora se vê em uma batalha em busca de justiça e cura. Sua história nos convoca a refletir, apoiar e agir.
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