A proposta do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para assumir o controle da Faixa de Gaza gerou um forte contexto de reações globais. Desde a Alemanha, tradicional aliada de Israel, que decidiu suspender a exportação de armas, até a China, que classificou as ações como “perigosas”, a medida provocou uma onda de condenações em diversos países.
O alto comissário para os direitos humanos da ONU, Volker Türk, enfatizou que o plano israelense “deve ser interrompido imediatamente”. Ele destacou que a iniciativa viola a decisão da Corte Internacional de Justiça que recomenda o fim da ocupação, além de ameaçar a autodeterminação dos palestinos.
A Alemanha, sob a liderança de Friedrich Merz, expressou uma mudança significativa em sua política ao declarar que é “cada vez mais difícil entender” como essa operação poderia servir a propósitos legítimos. Nesse contexto, o governo da União Europeia também se manifestou. Ursula von der Leyen, sua presidente, pediu um retorno à paz, solicitando um cessar-fogo imediato.
Outros líderes internacionais, como o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, descreveram a intensificação da ofensiva em Gaza como um erro, que provavelmente resultará em mais massacres. O rei Abdullah II da Jordânia também expressou sua “rejeição categórica” ao plano, enfatizando que ele mina a solução de dois Estados.
A Bélgica convocou a embaixadora de Israel, demonstrando seu desacordo com a decisão, enquanto a Espanha, através de seu ministro de Relações Exteriores, pediu um cessar-fogo duradouro e a ajuda humanitária imediata. A Arábia Saudita e a Turquia também condenaram as ações israelenses, enfatizando os direitos do povo palestino e a necessidade de envolver a comunidade internacional para prevenir esses planos.
A situação continua a se agravar, com o Ministério das Relações Exteriores da Suíça alertando que a intensificação das hostilidades poderá apenas complicar ainda mais a já crítica situação humanitária em Gaza. O Egito, por sua vez, reitera sua condenação severa aos planos de Israel.
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