No dia marcado pela despedida de Preta Gil, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro se transformou em um espaço de amor e espiritualidade. Os presentes, unindo-se em apoio à família, tomaram a decisão de se vestir de branco, uma cor que vai além da estética – simboliza proteção, paz e a busca pela purificação.
Para aqueles que conheciam a ligação de Preta com o Candomblé, fica claro que essa escolha não foi aleatória. O branco é a cor associada a Oxalá, o orixá que em muitas tradições afro-brasileiras é visto como o pai de todos, representante da criação e pureza. Sextas-feiras, em especial, são dedicadas a Oxalá, intensificando o significado dessa homenagem.
Entre os que honraram essa tradição estavam pessoas queridas, como Francisco Gil, o filho da cantora, junto de sua namorada Alane Dias, e a primeira-dama Janja Lula da Silva, além de atrizes renomadas como Malu Mader, Claudia Abreu e Alice Wegmann. A escolha coletiva de vestir branco não apenas refletiu a dor da perda, mas também proporcionou um momento de serenidade e conexão espiritual entre todos os presentes.
Este velório se destacou não apenas pela tristeza da despedida, mas pela linda homenagem cultivada na fé e na cultura brasileira. É uma lembrança de como a música e a espiritualidade podem caminhar juntas, mesmo nos momentos mais difíceis. Ao visualizar essas homenagens, somos convidados a refletir sobre o papel que a fé e a cultura desempenham em nossa própria vida.
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