No primeiro semestre de 2025, as vendas de produtos de alumínio alcançaram 1.040,9 mil toneladas, marcando uma alta de 2,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Impulsionadas por um aumento significativo nas vendas internas, que totalizaram 947,9 mil toneladas e cresceram 4,6%, as exportações, por outro lado, sofreram uma queda de 11%, somando apenas 93 mil toneladas. Esses dados foram divulgados pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL).
“Os números confirmam a resiliência da indústria brasileira do alumínio, mesmo em um cenário global repleto de desafios, como o tarifaço e a desaceleração econômica mundial”, destacou Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL. Contudo, a diretora mencionou um alerta: sinais de arrefecimento na demanda exigem atenção redobrada ao contexto internacional e às políticas comerciais que afetam a competitividade do setor.
Recentemente, em agosto, os Estados Unidos aliviaram parte das sanções sobre produtos brasileiros contendo alumínio, aço ou cobre, abrangendo cerca de 6% das exportações anteriormente sobrecarregadas. Agora, essas tarifas foram unificadas além-fronteiras.
Entre os setores que se destacaram no primeiro semestre, o de eletricidade registrou um crescimento notável de 18%, devido à demanda crescente por cabos elétricos para transmissão e distribuição de energia. As embalagens também mostraram um aumento significativo de 7%, enquanto o segmento de transportes cresceu 2,4%, impulsionado pelas vendas de implementos para caminhões.
Esses números não apenas refletem a força da indústria, mas também instigam uma reflexão sobre o futuro. E você, o que acha dos desafios enfrentados pela indústria brasileira do alumínio? Compartilhe sua opinião nos comentários!