Em um cenário marcado por tensões, a Venezuela lançou um alerta com o início de exercícios militares na ilha de La Orchila, no norte do país. A medida é uma resposta direta ao envio de navios de guerra dos Estados Unidos ao Caribe, um movimento que o governo de Nicolás Maduro considera como um “cerco” e uma “ameaça” à sua soberania.
O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, não deixou margem para dúvidas ao afirmar que “vai haver deslocamentos da defesa aérea com drones armados, drones de vigilância, drones submarinos… Vamos implementar ações de guerra eletrônica”. Essas declarações destacam a postura defensiva da Venezuela diante do que classificam como uma “voz ameaçadora, vulgar” dos EUA.
As imagens veiculadas pela televisão pública mostram uma mobilização significativa: 12 navios militares, 22 aeronaves e 20 pequenas embarcações da “Milícia especial naval” estão engajados nos exercícios, que durarão três dias. A ilha de La Orchila, cercada por um mar estratégico, também foi o cenário onde os EUA interceptaram uma embarcação pesqueira venezuelana, intensificando as já elevadas tensões na região.
No centro dessa disputa, Donald Trump anunciou a neutralização de três barcos supostamente venezuelanos envolvidos com tráfico de drogas, aumentando ainda mais a animosidade entre os países. “Estamos elevando nosso preparo operacional voltados para o Caribe”, concluiu Padrino, sinalizando que a Venezuela está disposta a defender sua influência nas águas em torno de sua costa.
Essa dinâmica entre os dois países revela um palco complexo, onde cada movimento é observado com cautela. O que você acha dessa escalada de tensões? Deixe sua opinião nos comentários e participe da conversa!