20 setembro, 2025
sábado, 20 setembro, 2025

Venezuela realiza treinamento militar para preparar civis diante de possível ataque dos EUA

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Exército mobilizado em Caracas

No coração de Caracas, a Venezuela testemunhou um movimento militar inusitado neste sábado, 20 de setembro de 2025. As ruas foram tomadas por treinamentos destinados a capacitar civis em resposta a uma possível agressão dos Estados Unidos. A tensão aumentava, especialmente após o presidente Donald Trump lançar uma ameaça clara: consequências “incalculáveis” aguardavam o país caso se recusasse a aceitar a deportação de imigrantes.

O clima de alerta ressoava nas avenidas, onde o Exército Bolivariano se reuniu para conduzir sessões de treinamento. Madrugada adentro, milhares de voluntários foram convocados a se inscreverem nos quartéis. No entanto, a resposta nas ruas foi aquém das expectativas. Apenas cerca de 25 veículos blindados circulavam pela cidade enquanto grupos diminutos de civis participavam de workshops sobre manuseio de armas, defesa pessoal e até “pensamento ideológico”, sempre sob a supervisão militar.

Vladimir Padrino López, o ministro da Defesa, proclamou com entusiasmo: “Este dia é um marco na revolução militar que estamos construindo juntos, povo e Forças Armadas!”. As imagens de embarcações de pescadores e da Marinha navegando pelas águas venezuelanas foram destacadas em toda a mídia, intensificando a sensação de união e determinação perante tempos incertos.

No entanto, a sombra dos Estados Unidos pairava sobre esse cenário. Há quase um mês, oito navios de guerra americanos estavam posicionados no Caribe, alegadamente em operações contra o narcotráfico, resultando na destruição de embarcações e na morte de 14 pessoas. O governo venezuelano denunciou este movimento como parte de um plano dos EUA para uma “mudança de regime”, visando se apoderar das ricas reservas de petróleo do país.

No panorama digital, um novo golpe: o canal de YouTube de Maduro foi inexplicavelmente removido da plataforma, deixando espaço para especulações e preocupações de que seria mais um passo na “guerra híbrida” travada contra a Venezuela. As relações entre os dois países se romperam em 2019, mas a repatriação de imigrantes permanece como um dos poucos canais de diálogo abertos entre as nações.

Em um momento onde o futuro parece incerto, a Venezuela se vê mais vigiada e fortalecida, disposta a enfrentar o que vier. E você, como vê essa situação? Compartilhe suas percepções nos comentários abaixo e entre na conversa.

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