23 outubro, 2025
quinta-feira, 23 outubro, 2025

Vice-presidente dos EUA rejeita anexação israelense na Cisjordânia antes da visita de Rubio

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Os ecos da batalha política e diplomática entre os Estados Unidos e Israel ressoam mais uma vez. Na quinta-feira, JD Vance, vice-presidente dos EUA, expressou sua indignação em relação às recentes proposições do Parlamento israelense para anexar a Cisjordânia, um embate que pode minar a frágil tentativa de cessar-fogo em Gaza, onde feridas profundas ainda sangram. O alerta não vem só dele; Marco Rubio, o secretário de Estado americano, também desencadeou críticas antes de sua viagem, destacando que tais ações contrariam os esforços destinados à paz na região.

Desde 1967, a Cisjordânia é uma fonte de discórdia, e a possibilidade de anexação, apoiada pela extrema direita israelense, traz à tona tensões históricas e contemporâneas. Em suas declarações, Vance não hesitou em reafirmar a política do governo Trump: a anexação, segundo ele, é inaceitável. “Se isso foi uma jogada política, foi uma jogada estúpida”, desabafou, refletindo não apenas um posicionamento pessoal, mas uma estratégia política mais ampla e delicada.

O cenário é ainda mais complexo quando vale lembrar que a guerra, desencadeada por um ataque do Hamas em 7 de outubro, deixou um rastro de devastação. A luta pelo controle e a reconstrução da vida na Gaza prometem ser tarefas árduas. Após conversas com Netanyahu, o vice-presidente foi enfático: “Desarmar o Hamas e reconstruir Gaza será muito difícil”. A comunidade internacional observa com atenção enquanto as rodadas de negociações se desenrolam, seja na busca pela libertação de reféns ou no equilíbrio entre segurança e ajuda humanitária.

A primeira fase do acordo de cessar-fogo propõe não apenas um fim das hostilidades, mas também a libertação de reféns. Contudo, os desafios são imensos: o Hamas ainda detém a maioria dos reféns, enquanto os dados da ONU indicam que a ajuda humanitária chega em quantidade insuficiente diante de uma crise crescente.

Enquanto isso, o clamor por mais presença de jornalistas e meios de comunicação na região é cada vez mais urgente. A Associação de Imprensa Estrangeira em Jerusalém expressa sua frustração com a negativa das autoridades israelenses em permitir essa cobertura independente. No campo de batalha e nas capitais do poder, a guerra continua não apenas em campo aberto, mas também nas narrativas e na comunicação global.

Qual sua opinião sobre as recentes ações e declarações dos líderes? Compartilhe seus pensamentos nos comentários e junte-se à conversa sobre este assunto tão relevante e urgente.

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