Na mais recente controvérsia que envolve a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), ela declarou que não tem intenção de retornar ao Brasil para cumprir sua pena. Após ser presa em Roma nesta terça-feira (29), Zambelli afirmou em um vídeo que está determinada a buscar justiça na Itália, que considera um “país justo e democrático”.
“Estou tranquila, com o coração sereno de que aqui buscarei justiça para o meu caso. Eu não vou voltar para o Brasil para cumprir pena. Se eu tiver que cumprir pena, vai ser aqui”, enfatizou a parlamentar, desafiando as autoridades brasileiras.
A defesa de Zambelli alega que ela se apresentou voluntariamente às autoridades italianas. No entanto, a Polícia Federal do Brasil contradiz essa afirmação, informando que a prisão foi realizada através de uma operação conjunta com a Interpol e agências de segurança italianas.
No vídeo, Zambelli também denunciou uma alegada perseguição política, direcionando críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, a quem chamou de “ditador”. Em um tom desafiador, ela afirmou: “Quando eu disse que era intocável, é porque eu sei que só Deus pode me tocar”. Durante sua fuga para a Itália, já havia manifestado sua resistência à extradição, proclamando: “Podem colocar a Interpol atrás de mim, mas não me tiram daqui”.
Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) decretou sua prisão em 5 de junho, Zambelli estava considerada foragida, com seu nome inserido na lista da Interpol. Ela foi condenada a dez anos de prisão e à perda do mandato por sua participação na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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