Werner fala sobre megaoperação no Rio e reforça combate às facções

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Marcelo destacou a atuação integrada das forças de segurança – Foto: Shirley Stolze | Ag A TARDE

Em uma ação ousada no Rio de Janeiro, a megaoperação desencadeada pelas polícias Militar e Civil deixou um rastro devastador: mais de 60 mortos, incluindo quatro policiais e três civis inocentes. Marcelo Werner, secretário de Segurança Pública da Bahia, expressou sua solidariedade às famílias afetadas durante uma entrevista ao programa Panorama da Bahia.

Werner também enfatizou o compromisso contínuo da Bahia no combate às facções criminosas, que inclui troca de informações com forças estaduais. “Estamos vigilantes, identificando lideranças que atuam fora da Bahia,” afirmou, ressaltando a importância dessa colaboração.

A chamada Operação Contenção foi uma resposta estratégica para coibir a expansão do Comando Vermelho (CV), com o objetivo de desmantelar redes criminosas que operam no estado e em outros locais. Até o final do dia da operação, os números alarmantes revelaram:

• 64 mortos, sendo 60 criminosos e 4 policiais
• 81 presos
• 93 fuzis apreendidos

Entre os capturados, destacaram-se figuras notórias. Júlio Souza Silva, um traficante do CV, foi um dos mortos, enquanto Robert da Silva de Jesus, conhecido como ‘Siri’, foi detido e é suspeito de gerenciar operações de tráfico no Rio de Janeiro. A Polícia da Bahia já tinha um monitoramento ativo sobre essas conexões.

“Os criminosos monitorados na Bahia estavam em regiões alvo da operação. Iremos seguir colaborando para identificar outros envolvidos e fortalecer essa aliança entre os estados,” disse Werner, enfatizando a importância da inteligência policial.

Questionado sobre possíveis operações em Salvador, o secretário evitou nomear áreas específicas. “A maioria da população das comunidades é formada por cidadãos de bem. Nossa ação é contra a minoria que gera violência”, ressaltou. Contudo, ele garantiu que a Bahia não hesitará em realizar operações em todo o território.

Em 2023, mais de 300 operações já haviam sido realizadas, sempre fundamentadas em inteligência, demonstrando um compromisso firme das autoridades. “Cada ação é planejada para garantir a segurança de cidadãos respeitáveis que não merecem ser associados à criminalidade,” concluiu o secretário.