Em um cenário de incertezas e tensões globais, a próxima cúpula entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, promete ser um marco na busca por um acordo de paz na Ucrânia. Este será o segundo encontro bilateral, seguindo a reunião inicial realizada em agosto no Alasca.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, expressou sua disposição para participar do encontro, desde que seja convidado. Ele trouxe à tona a importância de um formato que inclua os três líderes, sugerindo, assim, que a “diplomacia itinerante” poderia facilitar entendimentos. “Se me convidarem para Budapeste, e se a reunião ocorre de forma que todos nós possamos dialogar, estarei pronto”, afirmou Zelensky, destacando sua abertura ao diálogo.
Trump, por sua vez, fez um anúncio de que a reunião em Budapeste deve ocorrer nas próximas duas semanas. Ele traz consigo a promessa de encerrar rapidamente o conflito na Ucrânia, uma prioridade em seu retorno à Casa Branca. Entretanto, Zelensky lançou uma crítica contundente ao local escolhido para o encontro. “Budapeste não é o melhor lugar para a reunião”, declarou, citando preocupações sobre a postura do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, que é conhecido por ser um dos principais apoiadores de Putin na Europa.
Zelensky complementou sua crítica, enfatizando que a posição de Orban, que frequentemente bloqueia iniciativas que beneficiariam a Ucrânia, não contribui para um ambiente de negociações eficazes. “Não acredito que um primeiro-ministro que se opõe à Ucrânia possa trazer qualquer benefício ou uma contribuição equilibrada”, ressaltou.
Diante deste cenário, é essencial acompanhar os desdobramentos deste encontro e as implicações que ele pode trazer para a paz na região. O que você acha sobre essa cúpula? Compartilhe suas opiniões nos comentários!