24 outubro, 2025
sexta-feira, 24 outubro, 2025

Zelensky insta UE a usar ativos russos congelados para empréstimo à Ucrânia

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Em um clamor fervoroso por apoio, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um apelo decisivo durante a cúpula da União Europeia em Bruxelas. Ele pediu a aprovação de um ambicioso plano que utiliza ativos russos congelados para conceder um empréstimo colossal de 140 bilhões de euros para seu país. Essa iniciativa, segundo Zelensky, é vital para ajudar a reconstruir a nação devastada pela guerra.

Celebrando a decisão dos Estados Unidos e da UE de intensificarem as sanções ao setor petroleiro russo, Zelensky viu isso como um sinal forte, uma pressão direta sobre o presidente Vladimir Putin para encerrar o conflito. Essa ação representa um dos primeiros movimentos significativos desde que Donald Trump retomou a presidência, após um fracasso nas tentativas de uma nova cúpula com Putin na Hungria.

Zelensky tem a firme esperança de que os líderes europeus chegarão a um consenso sobre o empréstimo necessário, argumentando que “a Rússia trouxe a guerra ao nosso país e tem que pagar por essa guerra”. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, expressou otimismo, prevendo uma decisão que assegure as necessidades financeiras da Ucrânia até 2026 e 2027, embora reste a dúvida sobre a resistência da Bélgica, que abriga a maioria dos ativos russos congelados.

Entretanto, enquanto Zelensky busca apoio, Putin desconsidera as sanções, afirmando que elas não terão um impacto econômico significativo na Rússia. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, caracterizou as restrições como contraproducentes, assegurando que seu país desenvolveu uma forte imunidade contra elas. No entanto, com ataques russos continuando a ceifar vidas na Ucrânia, a tragédia humana se intensifica a cada dia.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, expressou confiança de que a pressão coletiva sobre Moscou poderia, em algum momento, fazer Putin reconsiderar suas escolhas e levá-lo à mesa de negociações. “Estou absolutamente convencido disso”, disse Rutte, refletindo uma esperança que, embora distante, ainda persiste entre os líderes ocidentais. A luta da Ucrânia é mais do que uma guerra; é uma busca por justiça e reparação.

O que você pensa sobre a situação atual? Qual a sua opinião sobre as sanções e as ações dos líderes mundiais? Deixe seu comentário e compartilhe suas ideias!

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