Em uma declaração incisiva, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deixou claro que não cederá nenhum território à Rússia, reafirmando sua posição em momentos decisivos para o futuro do seu país. Essa manifestação ocorre poucos dias antes de uma reunião altamente aguardada entre Donald Trump e Vladimir Putin, marcada para a próxima sexta-feira (15) no Alasca, que poderia, por sua vez, alterar os rumos das negociações de paz.
Zelensky criticou a possibilidade de um acordo que exclua a Ucrânia, alegando que isso resultaria em “soluções mortas” e comprometeria a integridade territorial da nação, um princípio consagrado em sua constituição. “A paz duradoura deve incluir a voz da Ucrânia na mesa”, afirmou, enfatizando que os ucranianos “não darão à Rússia nenhum prêmio pelo que ela fez” e que não se curvarão ao ocupante.
O presidente ucraniano alertou que decisões tomadas sem a participação de Kiev seriam não apenas injustas, mas também contrárias à verdadeira paz, pois não abordariam as raízes do conflito. A Ucrânia, segundo Zelensky, estaria disposta a considerar um acordo de paz que reconhecesse suas limitações em recuperar militarmente os territórios perdidos, mas sem abrir mão de sua soberania.
Essas declarações vêm em um momento crítico em que o cenário internacional se mobiliza para encontrar uma resolução. A pressão sobre os líderes globais aumenta, e a participação da Ucrânia é vista como essencial para um desfecho significativo. O futuro de dezenas de milhares de ucranianos está nas mãos das decisões que estão por vir, e o foco permanece na busca por uma solução que respeite a autonomia e os direitos da nação.
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