Em um cenário marcado por tensões e incertezas, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, levantou a proposta de que a Turquia, nações do Golfo e alguns países europeus pudessem atuar como anfitriões em negociações de paz com Vladimir Putin. Essa escolha estratégica suscita questionamentos sobre a ausência dos Estados Unidos nesse processo tão crítico.
Após um período prolongado de estagnação nas conversas entre as duas nações, Zelensky reabriu o diálogo sobre um possível encontro pessoal com o líder russo. Recentemente, circularam expectativas sobre uma reunião trilateral envolvendo Putin e Trump no Alasca, mas o chanceler russo, Sergey Lavrov, rapidamente afastou essa ideia, frustrando qualquer esperança de um progresso diplomático imediato.
Enquanto isso, a situação na Ucrânia continua tensa, com combates acirrados e bombardeios em locais estratégicos, como Carquívia e Sume, além de avanços das forças russas em Nipropetrovski. Zelensky enfatizou a Turquia como uma opção viável de mediação, destacando seu conhecimento e experiência em facilitar diálogos entre delegações russas e ucranianas.
Ele também mencionou os Emirados Árabes Unidos e o Qatar, países do Golfo que mantém relações cordialmente com o Ocidente e a Rússia, como potenciais intermediários. Neste contexto crítico, ainda não há qualquer data ou local definido para o aguardado encontro entre os líderes, mas a busca por uma solução pacífica se torna cada vez mais urgente.
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