O tenente-coronel Mauro Cid segue na sede da Polícia Federal (PF) em Brasília em um dia de oito depoimentos simultâneos. O ex-ajudante de ordens da presidência da República chegou às 9h, duas horas antes das oitivas de Jair e Michelle Bolsonaro, e ainda presta esclarecimentos – o casal Bolsonaro ficou em silêncio. O ex-presidente deixou a PF por volta das 12h. Como a Jovem Pan mostrou, além do ex-mandatário e da ex-primeira-dama, o advogado Fabio Wajngarten e o assessor Marcelo Câmara também não responderam aos questionamentos dos investigadores. Eles alegam que o Supremo Tribunal Federal (STF) não tem competência para as decisões sobre a investigação, já que Bolsonaro não tem mais foro privilegiado por ter deixado a Presidência. O argumento foi citado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em um parecer. Se a tese for confirmada, o caso deve ser encaminhado a um juiz de primeira instância. Na segunda-feira, 28, Cid prestou depoimento por mais de dez horas. Interlocutores da da Polícia Federal afirmam que ele deu detalhes do suposto esquema envolvendo as joias vendidas nos Estados Unidos.
Leia também
Dino envia ofício à CPMI sobre sumiço de imagens do Ministério da Justiça e é criticado pela oposição
Lula sanciona novo arcabouço fiscal com dois vetos ao texto aprovado pelo Congresso