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Em fase final, CPI do DF ouve ex-diretor da Abin sobre alertas ao 8/1

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) ouve, na manhã desta quinta-feira (26/10), Saulo Moura da Cunha, ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O depoimento tem início às 10h, e é um dos três últimos do trabalho de investigação de deputados distritais em relação aos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro.

Saulo da Cunha era diretor adjunto da Abin na data dos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, mas acabou exonerado no início de março, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) transformar a Agência em um órgão subordinado à Casa Civil. O depoente já esteve na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), do Congresso Nacional.

Ele é oficial de inteligência concursado da Abin há 24 anos. Aos deputados federais e senadores, disse que atuou “para evidenciar que a Abin cumpriu os seus deveres funcionais e sua missão institucional” em relação aos atos antidemocráticos, e que, depois do dia 8 de janeiro dez relatórios de inteligência foram elaborados.

Depoimento no Congresso Durante depoimento na CPMI, o ex-diretor-adjunto da Abin ainda contradisse declaração do então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, de que não tinha sido informado sobre o risco dos confrontos.

Cunha disse que os primeiros informes foram enviados ao general na manhã de 8 de janeiro, por rede social. Segundo o ex-diretor-adjunto da Abin, ele mesmo falou com GDias sobre o risco dos atos.

“Fiz os dois relatórios. O primeiro numa planilha que continha os alertas encaminhados pela Abin a grupos e continha também os alertas encaminhados por mim pessoalmente, do meu telefone, ao ministro-chefe do GSI [GDias]”, contou.

“Entreguei essa planilha ao ministro, e ele determinou que fosse retirado o nome dele dali, porque não era o destinatário oficial daquelas mensagens. Que ali fosse mantido apenas as mensagens encaminhadas para os grupos de WhatsApp. Ele determinou que fosse feito, eu obedeci a ordem”, disse Cunha a deputados e senadores.

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