O Fluminense ficou em situação bastante delicada na Copa Sul-Americana após o empate desta quinta-feira (19/5), por 0 x 0, em visita ao Unión Santa Fé, da Argentina. Ainda na terceira colocação do Grupo H, agora com oito pontos, precisará de combinação matemática difícil na última rodada, daqui uma semana.
O quinto jogo sob o comando do ainda invicto Fernando Diniz – três vitórias e duas derrotas – foi certamente o pior disparado da equipe. Pouco criou na frente e ainda fechou a partida passando aperto dos argentinos no Estádio 15 de abril, em Santa Fé.
A missão ingrata do Fluminense para a jornada decisiva, no dia 25, tem uma combinação dura de resultados. Além de torcer por um empate entre Júnior (10 pontos e saldo 6) e Unión Santa Fé (9), ainda precisará de goleada por seis gols de diferença diante do eliminado Oriente Petrolero, fora de casa.
Com a vitória do Júnior sobre o lanterna Oriente Petrolero, na terça-feira, o Fluminense foi para a Argentina ciente que só a vitória interessava para não ter de fazer contas na última rodada. Os comandados de Fernando Diniz, com sete pontos, um atrás dos argentinos, igualaria os colombianos com um triunfo.
A postura na primeira etapa, contudo, não foi de quem necessitava dos três pontos. O Fluminense sofreu com a marcação alta e quase não atacou um oponente que vinha de cinco derrotas no Campeonato Argentino e, por outro lado, mirava o topo na Copa Sul-Americana. A saída era apenas pelo lado direito e, mesmo assim, sem tanta eficácia. Com Yago Felipe novamente improvisado na lateral e Luiz Henrique na ponta.
De olho na liderança da chave, os argentinos foram quem assustaram no começo, Jonatan Álvez exigiu boa defesa de Fábio antes dos 15 minutos e a primeira finalização carioca saiu apenas aos 26, com o isolado Cano mandando nas mãos de Mele.
Apostando em dois meias habilidosos, Paulo Henrique Ganso – recuperado de lesão muscular – e Nathan, Fernando Diniz viu que o Fluminense perdeu a velocidade e teve pouco apoio aos atacantes. E resolveu apostar em mais mobilidade trocando seus armadores por Arias e Willian no segundo tempo.
Fábio novamente fez defesa milagrosa e salvou o time, que não acertava a pontaria e nem os cruzamentos. Mele trabalhava pouco, em noite ruim dos tricolores. Luiz Henrique errou o alvo em duas tentativas e Cano seguia isolado na frente à espera de uma bola que sobrasse. Contra o Fluminense, ainda havia o relógio, com os minutos passando rápido.
Diniz arriscou de vez ao colocar Caio Paulista na vaga do lateral-esquerdo Pineida. O ataque permaneceu carente e foi a defesa carioca quem mais teve trabalho nos minutos finais para segurar o empate. A vaga está praticamente descartada e resta ao clube focar no Brasileirão e na Copa do Brasil.
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