Ministro da Fazenda esteve presente nesta quarta-feira, 20, na cerimônia de promulgação da reforma tributária no Congresso Nacional
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
DF – REFORMA TRIBUTÁRIA/CONGRESSO/PROMULGAÇÃO – ECONOMIA – Deputados e senadores participam da sessão solene de promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta quarta-feira, 20 de dezembro de 2023. A emenda constitucional que muda a tributação sobre o consumo no País foi aprovada na última sexta-feira, 15, após mais de 30 anos de debate. O desafio agora será a regulamentação por meio de leis complementares, que serão enviadas pelo governo ao Legislativo em 2024.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteve presente na cerimônia de promulgação da reforma tributária no Congresso Nacional nesta quarta-feira, 20. Em sua fala, Haddad não poupou elogios aos parlamentares e aos presentes que se empenharam em trabalhar para a aprovação da pauta econômica. Estiveram presentes também o o presidente Lula, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. “Perfeição e imperfeição são atributos que não cabem a um projeto coletivo com tantos autores como esse. Isso aqui é um vetor de muitas vontades, isso aglutinou muitos anseios, aglutinou muitas disputas. Ela é perfeita porque ela foi feita sob a democracia, porque ela é humilde e reconhece que o processo histórico há de torná-la ainda melhor. Parabéns a todos os pela grande conquista que ofereceram ao Brasil”, disse. Haddad também destacou que o ponto alto da reforma tributária é a possibilidade de ser revista em um determinado período de tempo.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, direcionou seu discurso para a ala feminina presente no Congresso, afirmando que a reforma trará inúmeros benefícios às mulheres. “Temos que nos lembrar que nos momentos de crise a mulher é a primeira a ir mandada embora e a última a ser contratada. Essa é a reforma das mulheres, porque é a da cesta básica isenta de tributos. A mulher vai poder colocar, em um futuro próximo, a comida mais barata na mesa dos brasileiros. Essa reforma é um recado muito claro para os brasileiros: é possível unir o Brasil quando o interesse é do povo”, declarou.