A angústia da falta de emprego atinge mais as mulheres e as pessoas pretas e pardas, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (13) pelo IBGE. A taxa de desocupação, no primeiro trimestre deste ano, ficou em 9,1% entre os homens e 8,9% entre as pessoas brancas, abaixo da média nacional, que ficou em 11,1%. Mas a proporção de desempregados sobe para 13,7% entre as mulheres e para 13,3% considerando apenas as pessoas pretas.
Um olhar para o contingente que está à procura de uma vaga mostra ainda que 67,2% dele é composto por negros e 34,8% por brancos. A diferença de gênero também é significativa, como aponta a coordenadora de Trabalho e Renda do instituto, Adriana Beringuy.
O levantamento mostra ainda que muitos brasileiros estão tentando se recolocar no mercado de trabalho há mais de dois anos. Essas pessoas somaram quase 3,5 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde há aproximadamente 29% do total de desempregados, ou três em cada dez. Adriana Beringuy também explica que a taxa de desemprego manifestou diferenças regionais.
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua apontam ainda que as maiores taxas de desemprego no começo deste ano foram registradas na Bahia, onde chegou a 17,6%, e Pernambuco, com 17%. Também se destaca a proporção de 14,9% de desempregados do Rio de Janeiro, destoando da média da região Sudeste.
Na outra ponta, o menor índice foi verificado em Santa Catarina, com 4,5%. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, as taxas ficaram estáveis em 26 das 27 unidades da federação, à exceção do Amapá, onde caiu 3,3%.
Economia Maiores taxas de desemprego foram registradas na Bahia Rio de Janeiro Taxa de desemprego fica estável no primeiro trimestre, aponta IBGE 13/05/2022 – 17:19 Rádio Nacional/ Renata Batista Tâmara Freire – Repórter da Rádio Nacional IBGE desemprego PNAD Contínua sexta-feira, 13 Maio, 2022 – 17:19 175:00