InícioEntretenimentoCelebridadeIemanjá: 2 de Fevereiro é espaço pra manifestações coletivas e espontâneas

Iemanjá: 2 de Fevereiro é espaço pra manifestações coletivas e espontâneas

Pode parecer repetitivo, mas as festas de rua que acontecem em 2023 são muito especiais. São verdadeiras celebrações à vida daqueles que sobreviveram a dois anos de terror com a pandemia e, automaticamente, a oportunidade de celebrar a memória daqueles é daquelas que se foram. 

Foi pensando nisso que moradores da Rua Almirante Barroso, no Rio Vermelho, fizeram a decoração de sua festa já tradicional neste ano. Há mais de três décadas, a galera se mobiliza para fazer sua própria festa de Iemanjá: tem decoração, café da manhã coletivo, fanfarra, samba de roda e tudo que se tem direito.

“É para não deixar essa coletividade morrer. Todo mundo contribui com um pouco, fazemos tudo juntos e há prioridade máxima para Iemanjá. Neste ano, citamos vizinhas e vizinhos nossos que se foram na pandemia”, conta.

Quem curtiu a festa na rua foi a campeã do BBB 21, Thelma Assis. Foi a primeira vez da médica no 2 de Fevereiro. Ela contou ao CORREIO que está se conectando com religiões de matrizes africanas e seria impossível fazer isso sem viver a celebração a Iemanjá.

Não é só por lá que rola a festa. Vários eventos tradicionais aconteceram no Rio Vermelho. Um dos mais famosos é o Festival Oferendas, no Lalá Multiespaço, que começa na noite do dia 1º com artistas do mundo todo se apresentando gratuitamente para o público.

A estudante Marcela Olivera, 23, diz que curtiu quase todas as atrações: chegou às 22h de ontem, ficou até às 5h do dia 2 antes de voltar para casa no bairro da Ribeira e retornar no meio da tarde para curtir o show de Josyara. “Eu gosto daqui porque tem tudo muito a ver com o 2 de Fevereiro, artistas de vários locais com uma música que tem a ver com essa energia da Rainha das Águas”, disse.

Mais afastado do circuito tradicional, Russo Passapusso tem sua tradicional festa de Iemanjá ao lado do Ministereo Público. Neste ano, a festa não aconteceu no Bombar, onde já tinha se tornado comum de acontecer. O evento aconteceu no espaço da antiga Tropos e voltou a lotar.

Psicóloga, Mariana Crato, 35, diz que acompanha a banda desde seus primórdios e que o show da Ministereo Público é um dos momentos que mais aguarda no ano. A banda tem quase 20 anos de história. Além de Russo, também tocou o cantor BNegão, do Planet Hemp.

Há também o público que prefere curtir festas privadas. É o caso da aposentada Yolanda Maria, 67, e optou por curtir a  Feijoada da Dadá na Zomo, que fica no Rio Vermelho.

“Cheguei bem cedo, 4h da manhã eu saí de casa com minha oferenda pra agradecer a minha mãe pela vida, pela vida dos meus filhos e por poder celebrar mais uma vez com ela. Mas estou velha, né, meu filho, não tenho mais o mesmo pique! Aí a gente vem pra um espaço mais reservado porque fico mais tranquila. Foi tudo lindo”, disse na saída do evento que teve Afrodisíaco, Katulê, Noelson do Cavaco e DJ Don Juan.

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