A empresa de transporte coletivo, no município de Itamaraju, tomou uma dura decisão, diante da realidade financeira e falta de apoio da administração pública, que pouco fiscaliza o seguimento.
Um projeto de lei votado na esfera legislativa garantiu poderes à gestão municipal, a transformar o trânsito numa responsabilidade do executivo. Onde seria criado um conselho e subsetores direcionados a melhoria da circulação de pedestres e veículos.
Ao longo dos anos a falta de investimentos, somada a inexistência de fiscalização, vem ampliando o número de acidentes e vítimas fatais na cidade. Notando ainda a falta de políticas sociais que possam frear ou inibir esse registro. Os acidentes são registrados de forma vertiginosa.
A empresa de ônibus, diante desta realidade ainda, sob um mar de dificuldades, falta de segurança e de valores a serem recebidos da atual gestão provenientes de serviço de transporte. Procurou por inúmeras vezes o poder público para ajudar na fiscalização do transporte coletivo, mas poucas ações foram percebidas.
Outras paralisações foram registradas no período deste ano, em parceria de categorias como mototaxistas e taxistas, porém a presença dos clandestinos avança de forma rápida e desrespeitosa.
Nesta manhã de sexta-feira (28), com a paralisação da empresa Viação Itamaraju, populares decidiram registrar ações, onde os clandestinos chegam a provocar e convocar os passageiros em pontos destinados a empresa de ônibus.
Também é possível notar agentes de trânsito que apenas orientam pessoas passar nas faixas de pedestres, atendendo apenas os requisitos mínimos da profissão.
A atitude da empresa acedeu um questionamento, sobre a gestão municipal na falta de investimento, fiscalização, direcionamento de responsabilidades e soluções para os principais problemas acarretados pelo trânsito na cidade.
Após horas de paralisação, agentes de trânsito realizaram notificações e a polícia militar chegou a ser mobilizada, já no período da tarde vários ônibus voltaram a circular, a empresa ainda aponta que é a única atender a comunidade idosa e com necessidades especiais com gratuidade, assim como outros setores como agentes de trânsito, Policia Militar, Correios, além da responsabilidade social no transporte dos estudantes e agentes de saúde.