Kamala Harris afirmou que “ditadores e autocratas” estão torcendo pela vitória de Donald Trump, nas eleições presidenciais de novembro, e citou Kim Jong-un e Vladimir Putin como exemplos. A declaração da vice-presidente dos Estados Unidos aconteceu no debate desta terça-feira (10/9), durante uma discussão sobre política externa. O debate foi promovido pela rede ABC News, na Filadélfia, Pensilvânia.
Donald Trump afirmou que “Israel vai desaparecer” caso Harris seja eleita presidente dos EUA, e acusou a concorrente de odiar a nação judaica. Ele também citou a boa relação com Rússia e Coreia do Norte.
A candidata do Partido Democrata lembrou a política externa da administração Trump, tida por ela como uma “vergonha”, e afirmou que o republicano é manipulado por “ditadores”.
“É bem sabido que ele trocou cartas de amor com Kim Jong-un”, disse Kamala em tom de provocação, lembrando a relação do vice-presidente dos EUA com o líder da Coreia do Norte.
Em 2019, Donald Trump se tornou o primeiro presidente norte-americano a entrar na Coreia do Norte.
“E é absolutamente sabido que esses ditadores e autocratas estão torcendo para que você seja presidente novamente porque eles têm certeza de que podem manipulá-lo com bajulação e favores. E é por isso que tantos líderes militares, com quem você trabalhou, me disseram que você é uma vergonha”, finalizou Kamala Harris.
Posteriormente, Kamala ainda afirmou que a promessa de Trump em acabar com a guerra na Ucrânia caso vença a eleição não é verdadeira.
“Se Donald Trump fosse presidente, Putin estaria sentado em Kiev agora mesmo”, disse Harris.
Na última semana, o presidente da Rússia revelou, em tom irônico, que apoia Kamala Harris na corrida presidencial dos EUA.
“Como eu disse antes, o atual presidente, sr. Biden, era o nosso cara, se me permite dizer”, afirmou Putin. “Ele foi retirado da disputa, mas pediu aos seus apoiadores que apoiassem a sra. Harris. É isso que estamos fazendo: nós a apoiaremos”, declarou.