Ser da casa não impede Léo Santana de sentir frio na barriga ao subir mais uma vez no palco do Festival de Verão.  Atração confirmada na edição de 2025, o cantor levará para a festa um convidado especial para o palco que será montado no Parque de Exposições de Salvador e promete mostrar ao público o motivo do pagode ser um braço tão bem sucedido do movimento Axé Music.

“Além de um convidado, que a gente obviamente vai levar esse ano para o Festival de Verão, até mesmo para celebrar os 40 anos do Axé. Axé esse que eu englobo todo tipo de música baiana, claro que meu pagodão já tá incluído ali. Então já faz parte desse pacote aí e eu sou suspeito de falar sobre nossas entregas. Eu sempre busco trazer algo novo pro show de Salvador”, diz. 

Em conversa com o Bahia Notícias nesta quinta-feira (28) durante o evento de lançamento do Festival de Verão em São Paulo, o GG celebrou o convite e falou sobre a expectativa para a festa. 

“É especial e a ‘responsa’ é maior. Como eu falei, cria-se uma expectativa muito grande por ser artista da casa. E eu eu me cobro o tempo todo, eu e minha equipe é sempre ‘precisa trazer algo novo’”, afirma. “Eu fico feliz que as pessoas criam essa expectativa, é sinal de que o show de Léo movimenta o evento” 

Com show elogiado no Afropunk Brasil, o cantor afirmou que promete levar a mesma energia da apresentação para o FV, exaltando a cultura negra.

“Esse show do Afropunk as pessoas [falaram] ‘mantém esse repertório’, ‘pelo amor de Deus canta aquele repertório de novo’ e eu fico feliz porque eu fiz um repertório quase 90% autoral e eu sempre tive um sonho em fazer um show autoral e graças a Deus hoje está sobrando música no tempo de show que a gente está fazendo, que é de uma hora e meia”, comenta. E ressalta: “Basicamente a gente vai seguir o time que tá ganhando não se mexe. Então vamos continuar”

No clima da mistura promovida pelo FV, o pagodeiro ainda arriscou qual artista diferente do próprio estilo, gostaria de fazer uma colaboração:

“Eu sou um artista tão inusitado. Vamos botar aí um inusitado, um Djavan. Mas é como seria esse show, ele de 0 a 100 de 0 a 0 rapidinho: ‘Saí do chão’ e depois ‘calma’”, brinca.