InícioEditorialPolítica NacionalLíder do PL na Câmara chama operação contra Ramagem de perseguição

Líder do PL na Câmara chama operação contra Ramagem de perseguição

Deputado Altineu Côrtes diz que operação deflagrada pela PF nesta 5ª feira “humilha” o Congresso

O deputado federal Altineu Côrtes (foto) cobrou um posicionamento do presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) Reprodução/Câmara dos Deputados

Fabricio Julião 25.jan.2024 (quinta-feira) – 10h46

O líder do PL na Câmara, deputado federal Altineu Côrtes (RJ), disse que a operação deflagrada pela Polícia Federal nesta 5ª feira no gabinete do também deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) é uma “perseguição” contra a oposição. Ramagem chefiou a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo Bolsonaro.

“É lamentável mais esse episódio contra o Congresso Nacional, sendo humilhado mais uma vez”, disse Côrtes. Na última 5ª feira (18.jan), a PF também fez buscas no gabinete do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), líder da Oposição na Câmara.

Ele cobrou um posicionamento incisivo do presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).“Uma busca e apreensão dentro da Câmara dos Deputados e o presidente do Congresso Nacional não reage”, criticou.

Côrtes afirmou que Ramagem “é uma pessoa honesta e íntegra” e levantou suspeitas sobre o teor da operação. Ramagem havia sido indicado como pré-candidato do PL à Prefeitura do Rio com a bênção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“É um ano eleitoral e o 2º candidato a uma prefeitura super importante, como a do Rio de Janeiro, a sofrer uma perseguição como essa, que nos preocupa muito. Um cara que está fortemente despontando nas pesquisas sofrer uma busca e apreensão como essa. É um absurdo, lamentável”, concluiu.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, seguiu tom similar em seu perfil no X (ex-Twitter). Disse que a operação da PF “é pura perseguição” e que “pode acabar elegendo o Ramagem com mais facilidade no Rio de Janeiro”. Ele também cobrou um posicionamento de Pacheco.

Operação A operação deflagrada pela Polícia Federal nesta 5ª feira apura suposta espionagem ilegal realizada pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no período em que Alexandre Ramagem esteve à frente da agência.

Ramagem chefiou o órgão na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de julho de 2019 até março de 2022, quando deixou o cargo para concorrer às eleições.

Policiais realizaram buscas no gabinete de Ramagem na Câmara dos Deputados. A PF afirma que, além das buscas, há medidas alternativas à prisão sendo cumpridas, como a suspensão imediata do exercício das funções públicas de 7 policiais federais.

Agentes cumprem 21 mandados de busca em Brasília (18), Minas Gerais (2) e Rio de Janeiro (1). A investigação apura o uso irregular de sistemas de GPS da Abin para rastrear celulares de autoridades e cidadãos sem autorização judicial. Entenda mais nesta reportagem.

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