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Luiz Afonso Costa narra em livro uma aventura de quatro dias pela Europa

Tem viagens que ficam tão marcadas na memória que só mesmo um livro pra desaguar as lembranças. Assim o fez o jornalista e escritor baiano Luiz Afonso Costa, que narra a “peregrinação vertiginosa” de quatro dias entre trens, estações e cidades da Europa Central em Transbordos (Solisluna), publicação que será lançada nesta quinta, no restaurante Póstudo. 

Sem ser planejada, essa viagem aconteceu no outono de 2000, depois de defender dissertação em Marselha (França). Lula, como é chamado entre os seus, partiu com uns amigos pra Barcelona, onde se esbaldou numa semana de desbunde e bebedeiras. Lá pelas tantas, quando o tranco ficou pesado, fez as malas e entrou sozinho num trem noturno com a ideia de conhecer a Europa Central e ficar uns dias em Amsterdã, seu sonho libertário da época. 

“Viagem aventureira, sim, tipo pé no trilho: na primeira noite fui revistado pela polícia, enquanto o trem cruzava o sul da França. Desembarque em Zurique e novo trem para Munique, onde salto em plena Oktoberfest. As peripécias desses dois dias narro em dois capítulos – na sexta-feira fui expulso pela hotelaria lotada com a festa”, conta.

Daí, foi para Berlim, cheia de eventos e sem vagas. Volta até a estação e pega o trem pra Praga, onde não conseguiu entrar, afinal ninguém lhe falou sobre o visto no passaporte no Consulado do Brasil, que era obrigatório na época. “Volto de trem para Berlim, mais uma vez zero vagas. Percebo que há quase quatro dias estou vagando em trens para cima e para baixo. Decidi então subir para a etapa final, Amsterdã, onde passei uma semana encalhado num quarto de subsolo de um hotel na rua Danrak, perto da estação central”, completa o autor.

Viagem encerrada, vida (quase) normal – afinal, ninguém sai ileso desse bate-volta. Anos depois, revisistando as anotações do caderno que carregava, percebeu que poderia dar uma amarração naquele texto, escrito de forma aleatória nas poltronas dos trens em movimento, mesas de bar e quartos do hotel.

“Percebi que a dinâmica dos relatos – em boa parte na forma de diário – assemelhava-se ao avanço de um trem nas estações. Mais que isso, vi a própria vida em etapas, com visões do passado, dos fatos da hora e até do futuro”, pondera.

Serviço – Lançamento de ‘Transbordos’ (224 páginas, Solisluna),  quinta (16), às 17h30, no Póstudo, Rio Vermelho.

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