Alexandre de Moraes negou pedido de soltura do ex-ajudante de ordens;
O militar presta depoimento na CPMI na próxima terça
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
Mauro Cid está preso desde maio no caso que investiga dados falsos em cartões de vacina
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, irá prestar um novo depoimento à Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira 30, no inquérito que investiga os atos de 8 de Janeiro. A PF apura mensagens no celular apreendido do militar, com indícios de suposto esquema que teria a intenção de um golpe de Estado após as eleições gerais de outubro do ano passado. O depoimento está marcado para as 15h, na sede da PF em Brasília. Mauro Cid está preso desde maio após ser alvo de operação da PF sobre a inserção de dados falsos em cartão de vacina de Bolsonaro. Em decisão do último dia 25, o ministro Alexandre de Moares, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou pedido de soltura expedido pela defesa do ex-ajudante de ordens. O magistrado alegou que a soltura pode interferir nas investigações em andamento sobre os atos de 8 de Janeiro. Seguem presos também os ex-assessores pessoais de Bolsonaro Max Guilherme e Sérgio Cordeiro. Nesta quinta-feira 29, outro pedido da defesa de Mauro Cid foi encaminhado ao STF, neste caso, contra a convocação do militar para prestar depoimento na CPMI do 8 de Janeiro, marcado para a próxima terça-feira, 4.