Ter que lidar com tanto ódio nas redes sociais gerou traumas que Luísa Sonza ainda não superou. A cantora, de 23 anos, enfrenta ataques virtuais desde os 16, quando começou a postar vídeos no YouTube. As críticas contra ela se intensificaram quando seu casamento com o humorista Whindersson Nunes chegou ao fim. No “Saia Justa” de quarta-feira, 11, Luísa contou que não foi fácil encarar o linchamento virtual, mesmo fazendo terapia e tomando medicamentos. “Não sabia mais o que fazer, minha mente não aguentava mais. Terapia, remédios, não faziam efeito. Queria morrer. Quando começaram a liberar as gravações dos programas de TV na pandemia, eu ia para minha primeira viagem. Entrei no avião e as pessoas me xingavam. Aluguei um barco no meio do mar e as pessoas me xingavam. Passavam de jet ski e [as pessoas] me xingando”, desabafou a cantora.
Esses ataques, que não se limitaram ao mundo virtual, resultaram em crises de pânico. Em uma delas, a artista deixou de fazer uma viagem por medo de sofrer um ataque. “Entrei no avião e o homem colocou uma mala preta do meu lado. E foi para o fundo do avião. Achei que o cara ia me matar. Tive uma crise que me impediu de andar. A aeromoça me ajudou e eu não consegui fazer a viagem, tive uma crise de pânico. Voltei para casa e minha equipe me apoiou porque, como estávamos ainda na pandemia, minha família estava longe”, contou. Luísa ainda convive com o receio de ser “cancelada” a qualquer momento nas redes sociais, pois sabe o quanto isso já afetou seu emocional. Para conseguir se concentrar durante a gravação do “Saia Justa”, por exemplo, ela não ficou com seu celular por perto. “Tenho pânico do celular. Ele não pode vibrar e logo acho que é algum problema, alguma crise. Se estivesse com o celular não conseguiria fazer o programa.”