Os metroviários de São Paulo decidirão a realização da greve marcada para terça-feira, 15, em Assembleia Geral. A reunião foi convocada e acontecerá na noite desta segunda-feira, 14, na sede da entidade. A paralisação tem como objetivo mostrara a instatisfação da categoria contra o projeto de privatização do Metrô e da CPTM, além de lutar para evitar demissões e terceirizações de serviços de manutenção. Em publicação feita em seu portal, o Sindicato “desafiou” o governador Tarcísio de Freitas, dizendo que, para evitar prejuízos à população, aceitaria trabalhar no dia da greve com a condição de que as catracas estivessem liberadas, não havendo cobrança de tarifa para os usuários. “É uma forma de não prejudicar a população e manifestar a luta contra a terceirização e a privatização”, diz a nota. Em nota, o Metrô de São Paulo afirmou que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) concedeu uma liminar para garantir o funcionamento do Metrô mesmo com a greve. A decisão prevê o funcionamento de 70% dos serviços no horário de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h, além de 30% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 100 mil ao Sindicato em caso de descumprimento.