Quando o assunto são as políticas e práticas de ESG (Ambiental, Social e de Governança), as mineradoras com atuação na Bahia exercem um papel de destaque, o que possibilita aliar o desempenho financeiro ao desenvolvimento sustentável das comunidades onde estão inseridas.
Em Jacobina, a JMC Yamana Gold desenvolve uma série de iniciativas nesse sentido. Um bom exemplo é o programa Jabu Digital, que entrega internet de fibra óptica para a população de Itapicuru e Jaboticaba, vizinhas à Jacobina Mineração. A conquista, que beneficia, aproximadamente, 140 famílias, foi um pedido da Associação Jaboticaba, em parceria com a empresa Newnet.
Até então, a comunidade de Jaboticaba carecia de sinal de operadora de celular, e o custo para levar internet para lá era muito alto. Agora, as famílias beneficiadas poderão solicitar a internet e pagar o valor conforme a possibilidade de cada um. Também será instalado um infocentro na Associação Jaboticaba com internet grátis para uso os moradores sem condições financeiras. Ao todo, foram investidos R$ 73 mil em infraestrutura.
Em Jacobina, internet de fibra óptica passou a ser realidade para 140 famílias. (Foto: Divulgação) |
Mudança de paradigma
“A importância do ESG para a sociedade vem a ser a valorização, cada vez mais, dos negócios conscientes, que sejam comprometidos, com respeito ao meio ambiente e com a preservação da saúde e do bem-estar da população. Isso representa, fundamentalmente, uma mudança de paradigma nos modelos de negócios, nos modelos produtivos e nos consumos vigentes”, destaca o vice-presidente de Operações Brasil & Argentina da Yamana Gold, Sandro Magalhães.
A companhia também desenvolve projetos de educação ambiental em escolas de Jacobina, financia iniciativas das associações locais por meio do Seminário de Parcerias e administra uma usina de compostagem juntamente com a cooperativa Recicla Jacobina, uma ação que já transformou 170 toneladas de resíduos gerados na JMC em mais de 256 toneladas de composto.
Rosane Santos comanda a diretoria de ESG da BAMIN. (Foto: Divulgação) |
ESG na estratégia
A BAMIN também é uma referência nessa área. O Circuito do Lixo, projeto que desde 2010 une geração de renda e educação ambiental em Caetité (e mais recentemente em Licínio de Almeida), já evitou que 2,5 milhões de quilos de resíduos recicláveis fossem parar nos lixões, além de gerar, mensalmente, uma renda total de R$ 36 mil, o que equivale a R$ 1,2 mil para cada um 30 cooperados da Coopercicli, parceira da ação.
Outro destaque é o Projeto Viva Cidadania, implementado pela BAMIN em Caetité e Licínio de Almeida, que tem como principal foco o fortalecimento Rede de Proteção Integral à Criança e ao Adolescente, por meio de capacitação técnica dos profissionais. Em março deste ano, 135 profissionais participaram do terceiro módulo do curso Prevenção e Enfrentamento às Violências contra Crianças, Adolescentes e Mulheres.
Como mais um passo para fortalecer as iniciativas socioambientais e de governança que desenvolve, a companhia criou uma diretoria de ESG. “A BAMIN, para além da sustentabilidade de seus negócios, tem o compromisso de contribuir de maneira efetiva para o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua e, ao longo de suas operações, deixar um legado para as comunidades atuais e futuras desses territórios”, observa a diretora de ESG da mineradora, Rosane Santos.
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O I Fórum ESG Salvador é um projeto realizado pelo Jornal Correio e Alô Alô Bahia com o patrocínio da Acelen, Unipar, Yamana Gold, Bracell, BAMIN, Socializa e Suzano, apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador e Sebrae, apoio da Battre, Termoverde, Terra Forte, Hela, Retec, Ciclick, Larco e Grupo LemosPassos, parceria de Vini Figueira Gastronomia, Fernanda Brinço Produção e Decoração, Uranus2 e TD Produções.
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