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Ministra da Saúde defende intensificar vacinação contra a Covid-19 após OMS declarar fim da emergência sanitária

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, defendeu a intensificação da vacina contra a Covid-19 em pronunciamento em cadeia de rádio e TV, na noite deste domingo, 7. O anúncio ocorre após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar o fim da emergência sanitária. Apesar disso, o status de pandemia ainda permanece. Um alerta: É hora de intensificar a vacinação: as hospitalizações e óbitos pela Covid-19 ocorrem principalmente em indivíduos que não tomaram as doses de vacina recomendadas”, disse. Ela prosseguiu destacando que o Ministério da Saúde realiza, desde fevereiro, um movimento nacional pela vacinação de reforço contra a doença. “Por esta razão, o Ministério da Saúde, ao lado de estados e municípios, realiza desde fevereiro um movimento nacional pela vacinação de reforço para Covid- 19. Esta é a forma mais eficaz e segura de proteger nossa população. Precisamos estar unidos pela saúde, em defesa da vida”, continuou.

O Brasil registrou 700 mil mortes pela doença. O número foi mencionado por Nísia em seu pronunciamento. Ela disse que o período não pode ser esquecido. “Precisamos preservar essa memória para construir um futuro digno”, afirmou. Por fim, Nísia agradeceu os profissionais da saúde, laboratórios que produziram as vacinas, além de prefeitos e governadores. “Muitas vidas foram salvas devido ao SUS e ao esforço sem limite das trabalhadoras e trabalhadores da saúde. A eles, agradeço em meu nome e em nome do presidente Lula, que tem se dedicado desde o primeiro dia de nosso governo à política do cuidado e ao fortalecimento do SUS”, completou a ministra.

Na sexta-feira, 5, a OMS declarou o fim da emergência internacional pela pandemia de Covid-19, após três anos e um pouco mais de três meses. Eles levaram em consideração a notável redução de casos graves e de mortes a nível global e chegaram a conclusão que o vírus não representa mais uma ameaça sanitária internacional, o que coloca fim a crise. A decisão foi anunciada pelo diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, um dia depois de o comitê de emergência da organização se reunir para analisar a situação atual da pandemia, que em mais de três anos afetou ao menos 765 milhões de pessoas e causou a morte de cerca de 20 milhões. A emergência internacional da pandemia de Covid-19 foi declara desde 30 de janeiro de 2020. Desde o início de 2023, o número de casos notificados de covid e mortes vem caindo globalmente: na última semana de abril, a OMS confirmou 630 mil casos em todo o mundo e 3.500 mortes, e em janeiro havia mais de 1,3 milhão de casos positivos e 14 mil mortes, em parte devido a uma onda de contágios na China.

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