Com o objetivo de debater e propor ações que possam transformar Salvador em uma cidade inclusiva, o movimento ‘Se a cidade fosse nossa’ colocou o bloco na rua, durante a Mudança do Garcia, nesta segunda-feira (12) de carnaval.
O movimento inaugurou o debate sobre o direito à cidade no último dia 4, com o lançamento da plataforma que leva o mesmo nome e convida os soteropolitanos para debater Salvador. Veja o link http://tinyurl.com/4mn6jn7z
A iniciativa visa chamar à atenção da população sobre a importância e urgência de debater as desigualdades e injustiças sociais urbanas ampliadas pela forma como a cidade foi construída, expandida e governada historicamente. Também destaca as lutas antirracista e feminista como pautas fundamentais para a igualdade social e o direito à cidade.
“Precisamos pensar a Salvador que queremos, e isso só pode acontecer através do debate público, de forma democrática e justa, com a participação de todos e todas. A ideia é discutir e propor coletivamente uma Salvador inclusiva” explicou Ademário Costa, apoiador do movimento.
A ação aponta para a necessidade de transformar cidades desenvolvidas dentro de projetos de urbanização alicerçados no higienismo social, como é o caso de Salvador, conscientizando e envolvendo grupos historicamente excluídos. A proposta debate o papel das cidades na qualidade de vida de todas as pessoas.
Cidade inclusiva
O movimento “Se a cidade fosse nossa’ tem como base o modelo de cidade inclusiva, que garante oportunidades sociais, econômicas e políticas para todos, independentemente da classe, gênero, raça, etnia, religião e orientação sexual. O modelo tem como premissa a participação social na elaboração e execução de políticas públicas de desenvolvimento e inclusão social.
Fotos: André Costa