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No Senado, Zanin diz que atuará ‘sem interferências’ e como ‘agente pacificador’ no STF

O advogado ganhou notoriedade por defender o presidente Lula em processos da Lava Jato;

Oposição critica a aproximação do indicado com o presidente da República

Pedro França/Agência Senado

O advogado Cristiano Zanin é sabatinado na CCJ do Senado nesta quarta

O advogado Cristiano Zanin Martins afirmou nesta quarta-feira 21, durante sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado que, caso seja aprovado para a vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), irá atuar ‘sem interferências desnecessárias’ e como ‘agente pacificador’ na relação entre os Três Poderes. Zanin disse que o objetivo foi destacado aos senadores em conversas na semana passada. “Afirmei, como faço aqui agora, meu compromisso em atuar no Poder Judiciário como agente pacificador entre os possíveis conflitos envolvendo os poderes a fim de garantir a legítima atuação entre os Três Poderes da República, sempre desprovido de ativismo ou interferências excessivas e desnecessárias”, declarou.

“Estou aqui hoje indicado pelo presidente Lula pelo fato de ele ter conhecido meu trabalho jurídico, reconhecido minha carreira na advocacia e por ter a certeza de que eu, uma vez nomeado e aprovado por esta Casa, vou me guiar exclusivamente pela Constituição e pelas leis sem qualquer tipo de subordinação a quem quer que seja”, afirmou Zanin no início da sessão.

Zanin é o indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o lugar de Ricardo Lewandowski no STF, e ganhou notoriedade ao defender o presidente da República em processos ligados à operação Lava Jato. A proximidade de Zanin com Lula tem sido alvo de críticas de senadores da oposição, como Sérgio Moro (União Brasil), Marcos do Val (PL) e Flávio Bolsonaro (PL), que fazem parte da CCJ. A expectativa é de que a reunião dure cinco horas. A indicaçao de Zanin será votada primeiro na CCJ e depois no plenário do Senado, mesmo que a comissão rejeite a indicação. Para ser aprovado, o advogado precisa de ao menos 41 votos dos 81 possíveis no plenário.

“A questão da imparcialidade para mim é fundamental e um elemento estruturante da própria Justiça. Uma vez tendo o meu nome acolhido por este Senado da Repúblicam irei cumprir a Constituição e as leis e irei julgar de forma imparcial como sempre defendi na minha carreira como advogado”, disse o indicado do presidente aos parlamentares.

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