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Pacheco cobra reforma tributária do governo Lula e defende pacificação do país: ‘Não haverá revanchismo’

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) preferiu seu primeiro discurso nesta quarta-feira, 1, como presidente do Congresso Nacional reeleito ao cargo. Em pronunciado, o parlamentar falou em humildade, responsabilidade e comprometimento com o Senado. “Buscarei sempre desempenhar esse papel em respeito à Constituição, e ao regimento interno dessa Casa”, iniciou. Na sequência, Pacheco agradeceu ao Partido Social Democrata (PSD) pelo “acolhimento e indicação para presidir a instituição” e enviou uma mensagem aos eleitores mineiros: “Prometo continuar trabalhando pelos nossos municípios. Prometo destinar a mesma energia para atender as necessidades dos demais Estados, municípios e do Distrito Federal. Minas é Brasil e o Brasil é um só”, continuou.

Assim como no discurso à imprensa, Rodrigo Pacheco defendeu a pacificação no país e a harmonia com independência entre os Poderes. Após fazer acenos a Rogério Marinho (PL-RN), que também concorreu à presidência, o senador mineiro disse que “não haverá revanchismo, nem retaliação”, mas uma busca pelo diálogo. Para ele, as instituições e os próprios parlamentares devem colocar os interesses da nação acima de questões e escolhas partidárias, em busca da união no Brasil, mas pondera: “Pacificação não significa omissão”. “Não é inflamar a população com narrativas inverídicas, tão pouco com soluções que geram instabilidades institucionais. Pacificação não significa se calar diante de atos antidemocráticos, pacificação é lutar pela verdade, é abandonar o discurso de ‘nós contra eles’ e entender que o Brasil é imenso e diverso, mas é um só. Pacificação é estar do lado certo da história, que defende o Brasil e o povo brasileiro”, acrescentou.

Entre as principais propostas para o biênio 2023-2025, Pacheco falou da aprovação de reformas, como a reforma tributária, também mencionou a discussão a respeito da imposição de mandatos a ministros da Suprema Corte. O senador disse que o Parlamento seguirá buscando soluções para a desigualdade social, defesa de minorias, para a fome, proteção do meio ambiente e pelas mulheres, tudo em colaboração com o Executivo. “Seremos colaborativos para viabilizar medidas econômicas que permitam a volta do crescimento e o desenvolvimento da infraestrutura nacional. Queremos estabelecer pontes e ajudar a construir soluções. Não esperem de nós menos do que isso”, mencionou. No entanto, o senador defendeu que o principal destaque nos próximos anos será a defesa da democracia. “De tudo que há para ser feito no Brasil, em relação à reforma tributária, Código eleitoral, lei que disciplina plataformas digitais, todos os marcos legais que vão dar segurança ao país, há um ponto que deve merecer nosso destaque e atenção em função do que vivemos: a defesa do Estado Democrático de Direito”.

Falando em “polarização tóxica”, o presidente do Senado remeteu suas falas aos acontecimentos de 8 de janeiro, quando a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e as sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidas e depredadas. Sobre o episódio, Pacheco reafirmou que os atos “não podem e não vão se repetir” e disse que os brasileiros devem “voltar a divergir civilizadamente”: “Só há ordem se assim o fizerem, só há patriotismo se assim o fizerem”. Em seu discurso, o senador também criticou discursos de ódio, a divulgação de notícias falsas, falou em desmentir o “discurso golpista que aflige e afasta a democracia” e a combater a desinformação de forma direta. “O recado que o Senado Federal dá ao Brasil é que manteremos a defesa da democracia. […] Os acontecimentos [de 8 de janeiro] estão sendo superados, mas jamais serão esquecidos”, afirmou, encerrando o discurso com uma nova defesa do Estado Democrático de Direito: “A democracia está de pé pelo trabalho de quem se dispõe ao diálogo, não ao confronto”.

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