Se você está considerando investir em bitcoin agora, lembre-se que a carteira de criptomoedas é o coração do seu investimento em Bitcoin e outras moedas digitais. No Brasil, onde o mercado de criptoativos vem crescendo rapidamente, proteger sua carteira é essencial para evitar perdas e garantir que seus fundos estejam seguros.
Com a popularização das criptomoedas, os riscos também aumentaram — desde ataques hackers até erros simples que podem resultar na perda de acesso aos seus ativos. Por isso, separamos cinco dicas práticas para você aumentar a segurança da sua carteira de criptomoedas e investir com mais tranquilidade. Confira!
1. Use carteiras confiáveis e faça backups
As carteiras de criptomoedas variam de aplicativos fáceis de usar a soluções de segurança mais complexas. Os principais tipos de carteiras à sua disposição incluem:
- Carteiras de papel: as chaves são anotadas em um meio físico, como um papel, e armazenadas em um local seguro. Isso dificulta o uso de suas criptomoedas, já que, como dinheiro digital, elas só podem ser utilizadas na internet.
- Carteiras físicas: as chaves são armazenadas em um dispositivo, como um pendrive, que é guardado em um local seguro e só é conectado a um computador na hora de usar as criptomoedas. A ideia é equilibrar segurança e conveniência.
- Carteiras online: as chaves são armazenadas em um aplicativo ou outro software. Prefira um que seja protegido por criptografia de duas etapas.
A escolha da carteira de criptomoedas é o primeiro passo para garantir a segurança dos seus ativos, e como existem várias opções no mercado, como carteiras de software e hardware, o importante é optar por uma solução confiável e adequada ao seu perfil. Além disso, faça backups regulares das suas chaves privadas — aquelas senhas que dão acesso aos seus fundos.
2. Ative a autenticação em dois fatores (2FA)
A autenticação em dois fatores é uma camada extra de segurança que pode salvar sua carteira de criptomoedas de invasões.
Ao ativar o 2FA, você precisará fornecer uma segunda senha, geralmente gerada por um aplicativo como Google Authenticator ou Authy, além da senha principal para acessar sua conta. Isso dificulta bastante a vida de hackers que tentam invadir suas contas. Não deixe de ativar essa função em todas as plataformas e carteiras que oferecerem essa opção.
3. Crie senhas fortes e únicas
Senhas fracas são uma porta aberta para problemas, principalmente para sua conta na corretora. Ao configurar sua carteira de criptomoedas, evite senhas óbvias como “123456” ou “senha123”. Em vez disso, use combinações complexas de letras, números e símbolos e, se possível, utilize um gerenciador de senhas para criar e armazenar senhas únicas para cada serviço.
4. Mantenha seu software atualizado
Se você usa uma carteira de criptomoedas em software ou aplicativo, é crucial manter tudo atualizado, já que as atualizações frequentemente incluem correções de segurança que protegem contra vulnerabilidades recentes.
O mesmo vale para o sistema operacional do seu computador ou smartphone. Ignorar essas atualizações pode deixar sua carteira exposta a ataques.
5. Cuidado com phishing e redes Wi-Fi públicas
Um dos golpes mais comuns no mundo das criptomoedas é o phishing, onde criminosos tentam enganar você para roubar suas chaves privadas ou senhas. Desconfie de e-mails, mensagens ou sites que pedem informações sensíveis. Além disso, evite acessar sua carteira de criptomoedas em redes Wi-Fi públicas, que são menos seguras e podem ser alvo de hackers. Se precisar acessar em locais públicos, use uma VPN para criptografar sua conexão.
Lembre-se: Investir em criptomoedas pode ser uma ótima oportunidade, mas a segurança da sua carteira de criptomoedas deve ser sempre uma prioridade. No Brasil, onde o mercado ainda está em expansão, é fundamental adotar práticas que protejam seus ativos contra riscos digitais e físicos.