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PF aponta que juiz do TSE atuou de forma ilegal em ação contra urnas

No relatório final do inquérito do golpe, a Polícia Federal aponta a participação de um juiz federal junto ao PL de Valdemar Costa Neto na ofensiva contra as urnas eletrônicas.

Nas investigações, a PF concluiu que o juiz Sandro Nunes Vieira, que trabalhou no TSE em 2022, “atuou de forma ilegal” e em ” desacordo com sua função” ao discutir fraudes com aliados do então presidente Jair Bolsonaro.

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Presidente do PL, Valdemar da Costa Neto assumiu que documentos similares à minuta golpista circulavam no entorno de Bolsonaro

Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL de Jair Bolsonaro
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Valdemar Costa Neto, presidente nacional do Partido Liberal (PL), foi preso por posse ilegal de arma de fogo durante operação da PF

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Presidente do PL, Valdemar da Costa Neto assumiu que documentos similares à minuta golpista circulavam no entorno de Bolsonaro

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL de Jair Bolsonaro

Breno Esaki/Especial Metrópoles

No relatório, a PF diz que encontrou mensagens no celular de Marcelo Câmara, então assessor especial de Bolsonaro, na qual ele discutia com o juiz fraudes nas urnas eletrônicas e a ação do PL contra o pleito.

Além disso, a Polícia Federal aponta na investigação que o magistrado atuou para “esconder” sua participação na representação. Especialmente seu contato com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

A PF diz ainda que Sandro Vieira enviou uma mensagem para Marcelo Câmara pedindo para avisar Valdemar para não mencionar seu nome ao tratar da representação do partido contra as urnas eletrônicas.

O motivo da preocupação do juiz foi uma entrevista de Valdemar em novembro de 2022, na qual o dirigente cita o nome de Sandro. Após a divulgação, o então juiz emitiu uma nota negando qualquer contato com o presidente do PL.

“Nesse contexto, os elementos probatórios identificados pela investigação demonstram que Sandro Nunes Vieira atuou de forma ilegal e clandestina, ao assessorar o Partido Liberal na representação eleitoral contra as urnas eletrônicas”, afirma a PF no relatório, tornado público pelo ministro do STF Alexandre de Moraes nesta terça-feira (26/11).

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