A Polícia Federal iniciou na noite desta quarta-feira (28) as primeiras prisões de bolsonaristas suspeitos de participação nos ataques ocorridos em Brasília na noite do dia 12 de dezembro. Duas pessoas foram presas, uma em Brasília e outra no Rio de Janeiro.
Além de tentativa de invasão à sede da PF, os autores dos atos de vandalismo queimaram ônibus e incendiaram outros carros. A operação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A operação prevê o cumprimento de 30 mandados de busca e apreensão.
Sete estados e o Distrito Federal são alvo: Pará, Tocantins, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso.
Presa em Brasília, uma mulher identificada como Klio Hirano, ostenta nas redes sociais diversas publicações no acampamento em frente ao QG do Exército, local onde insatisfeitos com o resultado democrático das urnas pedem por intervenção militar. Klio Hirano é do interior de São Paulo. Em 2020, ela concorreu ao cargo de prefeita na cidade de Tupã, no interior daquele estado, e terminou a disputa em último lugar, com apenas 364 votos.
No dia dos ataques em Brasília, a mulher fez um vídeo em frente à PF e convocou outros Bolsonaristas. O caos criado em Brasília tinha como objetivo forçar o acionamento da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), com a finalidade de impedir a posse o novo presidente eleito.
No RJ, a prisão ocorreu no município de São Gonçalo. O homem foi identificado como Átila Melo.