O Banco Central (BC) informou, nesta segunda-feira (9/9), que o volume diário de transações feitas via Pix atingiu novo recorde na última sexta-feira (6/9). Segundo o banco, foram registradas 227,4 milhões de operações em um único dia. O total transferido na sexta-feira foi de R$ 108,4 bilhões.
O recorde anterior, registrado em 5 de julho deste ano, era de 224,2 milhões de transações. Enquanto o montante movimentado nessas operações foi de R$ 119,4 bilhões — essa é a maior marca da história volume de dinheiro transferido em um único dia.
O que é o Pix O Pix é o sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do Banco Central, que está em funcionamento desde novembro de 2020.
Para o BC, “os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”.
Pix automático O Banco Central ainda programa o lançamento do Pix Automático em 16 de junho de 2025. A previsão inicial do banco era de disponibilizar o sistema em outubro deste ano.
O serviço permitirá a realização de transferências instantâneas em pagamentos programados, similar ao que já ocorre com o débito automático.
Essa funcionalidade do Pix poderá ser usada em:
Contas de água e energia; Escolas; Faculdade; Academias; Condomínios; Clubes sociais; Planos de saúde; Serviços de streamings; Portais de notícias; Clubes por assinatura; e Empresas do setor financeiro. Pix por aproximação O BC e o Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciaram novas regras para permitir o pagamento por aproximação com o Pix. A novidade deve ficar disponível a partir de fevereiro de 2025.
Uma das medidas possibilita usar o meio de pagamento na internet, sem sair do ambiente de compras on-line. A previsão é que, em novembro, as novas funcionalidades comecem a ser testadas.
O Pix por aproximação, segundo o BC, resultará de novas regras que serão adotadas no Open Finance. Esse sistema possibilita que as informações bancárias e a movimentação da conta de uma pessoa sejam compartilhadas entre diversas instituições financeiras.
A meta é que essas “finanças abertas” aumentem a concorrência entre os bancos em busca de clientes, o que pode resultar em vantagens para os consumidores.