Nesta terça-feira, 17, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, participou de uma coletiva de imprensa a respeito da Operação Teia, que prendeu 38 pessoas pelo crime de roubo. A operação da Polícia Civil tem justamente o objetivo de desarmar uma quadrilha que pratica roubos via PIX. O crime aconteceu especificamente em agosto do ano passado, quando uma quadrilha armada entrou dentro de uma empresa no Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista, fez refém os funcionários e os obrigaram a fazer transações financeiras que somam R$ 14 milhões. Segundo Rogério Barbosa, delegado titular da 1ª Delegacia do Patrimônio, o montante foi enviado para 77 pessoas: “A gente está investigando a participação deles em outros crimes da mesma modalidade e de outras modalidades. Tanto no caso do PIX, quanto em outros casos de instituições bancárias que foram vítimas dessas transações e que a gente já identificou que essas contas são replicadas em outros golpes anteriores”.
“De 10% a 20% do valor da transferência fica com o proprietário da conta. O restante ele pulveriza em outras contas, que fazem o saque. Vai ser feito um pagamento para essas contas e o restante do dinheiro volta para os outros núcleos da quadrilha”, explicou o delegado. Derrite disse que a operação serve como exemplo para ajudar a coibir outros crimes como esse: “Deixa claro o recado para aqueles que ainda pretendem cometer crimes no Estado de São Paulo. A Polícia Civil vai cumprir o seu papel constitucional investigativo e de elucidação de crimes”. As autoridades policiais presentes na coletiva de imprensa disseram que as operações vão continuar porque mais pessoas ainda podem ser detidas.
*Com informações da repórter Camila Yunes