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Um agente da Polícia Civil do Rio de Janeiro, identificado como Juan Felipe Alves da Silva, está sendo investigado por movimentar mais de R$ 4,7 milhões em um ano, de acordo com um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Ele é um dos suspeitos de envolvimento no furto de uma máquina fabricadora de cigarros que desapareceu de um galpão da Cidade da Polícia. O período em que ocorreram as movimentações financeiras coincide com a data provável do furto, que teria acontecido entre fevereiro e março de 2023. Além de Juan Felipe, outro suspeito apontado pela Corregedoria de Polícia Civil é o PM Laércio Gonçalves de Souza Filho, que teria transferido pelo menos R$ 300 mil para o agente da Polícia Civil na época do furto. Os dois são vizinhos e teriam uma relação de amizade e confiança. A máquina de embalar cigarros teria sido transportada em um caminhão com escolta da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) para a cidade de Cuiabá, no Mato Grosso do Sul, onde foi provavelmente vendida.
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Recentemente, uma máquina semelhante ao equipamento furtado em 2023 foi apreendida em um endereço na Penha, Zona Norte do Rio, em uma empresa de tabacos. A polícia aguarda o resultado de uma perícia para confirmar se é a mesma máquina. Além disso, o relatório da Corregedoria apontou que o PM Laércio Gonçalves esteve de posse de uma viatura da Polícia Civil, mesmo não fazendo parte da corporação. O empresário Silvano do Nascimento Moreira, ligado ao PM Laércio, é o terceiro suspeito de participação no furto da máquina de cigarros. As investigações apontam que um caminhão de Moreira pode ter sido utilizado no transporte do equipamento. O empresário nega qualquer envolvimento no caso e afirmou que irá prestar esclarecimentos à Corregedoria da Polícia Civil. A defesa de Juan Felipe alega que ele não possui conhecimento sobre os fatos e nunca foi responsável pelo galpão onde a máquina estava guardada.
Publicado por Heverton Nascimento
*Reportagem produzida com auxílio de IA